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Infelizmente, os motivos que me fizeram amar os dois primeiros livros estão ausentes neste. Os dilemas éticos desapareceram, e não há personagens cinzas—apenas um diálogo raso que questiona a visão monocromática de um personagem. Geralt se tornou um cavaleiro comum; esqueça as habilidades dos Witchers—não me lembro de uma única vez em que Geralt as tenha usado. Os monstros são apenas mencionados, a política é mal abordada e resumida a um único capítulo, parece que o autor esqueceu da existência da magia, e o desenvolvimento dos personagens é fraco, tornando-os extremamente entediantes.
Acredito que isso reflita a dificuldade do autor em escrever romances; ele parece ser mais competente em escrever contos. Teria sido muito mais gratificante se ele tivesse focado apenas nisso, talvez intercalando outros contos com uma história principal, com alguns capítulos mais longos... Enfim, essa sugestão já não importa muito.
Apesar de tudo, o final é interessante. Ainda quero saber como a história termina, mas acho que vou deixar isso para daqui a alguns meses.
Não recomendo a leitura deste livro. Pare nos contos, continue com uma boa experiência e seja feliz.
OBS: Andrzej Sapkowski, ou o tradutor, continua de parabéns pela qualidade da escrita. Sinto muito que esse universo tenha sido tão mal aproveitado nesta saga.