É exactamente o que diz ser. Uma espécie de manual de escrita humorística. Nele, RAP apresenta os elementos principais do texto humorístico, e usa exemplos da cultura popular (livros, filmes, séries) para demonstrar como funcionam. Ajuda a perceber porque é que nos rimos de certas coisas, e em que medida o humor influencia a nossa visão da realidade. E claro, faz rir a cada página, ou não fosse um livro do homem a que parece que aconteceu não sei o quê
Nunca é fácil acabar uma saga de livros tão boa. Mas o Labirinto dos Espíritos é um final à altura, não só porque nos oferece uma outra perspectiva sobre as histórias anteriores, como une todas elas numa única narrativa. Personagens novas e personagens antigas que se vão cruzando e intersectando, plot twists que não desiludem, e a escrita de Zafón fazem deste livro a chave que faltava para fechar para sempre o Cemitério Dos Livros Esquecidos
Uma maneira diferente de encarar um problema demasiado comum: a nostalgia, as memórias e o tempo.
Como conceito, é muito bom. Permite ver estas ideias enquadradas numa realidade familiar, dominada pelo destino que está escrito desde o início.
Contudo, sinto que não está apresentado da melhor forma, sendo que se torna difícil perceber o objectivo até uma parte tardia do livro.
Um final incrível para uma trilogia incrível.
O Cemitério dos Livros Esquecidos é uma experiência que toda a gente devia ter, os 3 livros são independentes mas ao mesmo tempo interligados, o que cria uma linha que vai guiando as histórias ao longo de diferentes períodos temporais.
O primeiro livro é discutivelmente o melhor, mas o terceiro dá uma perspectiva diferente da ligação entre as personagens principais.
Um livro para ler e reler, as vezes que forem precisas
Demorei demasiado tempo, mas este livro vale cada segundo de espera para o ler.
Ler O Jogo Do Anjo é entrar em Barcelona e conhecer a cidade como nem um guia turístico nos permite. As descrições e cenários criados levam-nos a um universo tenso e misterioso, onde habitam personagens complexas e infinitamente interessantes, que nos guiam ao longo de uma história monumental, mas que se mantém interessante da primeira à última página. A ligação com A Sombra do Vento é também fantástica, e faz-me ter imensa pressa de ler o terceiro livro da colecção
Este livro é incrível.
A visão que nos oferece sobre o que é, infelizmente, um problema demasiado comum é assombrosa. Jack é incrivelmente inteligente, mas mantém toda a inocência. A maneira como vive, como pensa, como fala, como interage com a mãe, fazem desta uma narrativa muito intensa, e que apresenta uma perspectiva muito interessante
Devo admitir que foi muito difícil para mim terminar este livro.
O estilo de escrita vai tornando-se repetitivo ao longo da obra, o que, do meu ponto de vista, torna o livro muito cansativo de ler. As histórias individuais, por vezes, apresentam momentos de completa aleatoriedade. O que até pode ser, em parte, o objectivo mas não me estimula enquanto leitor. À semelhança de Prometo Falhar, este livro está repleto de frases que serviriam bem como descrições para fotos de Instagram e Facebook, mas que raras vezes apelam a uma reflexão mais profunda.
Concluindo, é uma leitura ligeira, que pode servir para fugir um pouco da norma, mas não é uma obra para toda a gente.
Eu só tinha lido 2 ou 3 livros da série, em Português, sem nenhuma ordem em particular.
Mas isto, isto é diferente. Criar, pouco a pouco, todo o cenário de Hogwarts, cada sala, cada corredor, é uma experiência única. A escrita é fantástica, e dá um contributo importante à construção das personagens. A história em si é muito bem desenvolvida, com a quantidade certa de plot twists sem obrigar a constantes mudanças de rumo. É um clássico e justifica a quantidade de seguidores que tem. Recomendo a qualquer pessoa que não entenda o fenómeno Harry Potter
Este livro deixou-me com mixed feelings. É certamente um conceito interessante com pequenas histórias/crónicas de amor que se intersectam por vezes, de uma maneira genial. Chagas Freitas escreve bem, muito bem, e cria frases que ficam na memória, de uma maneira consistente. Mas mais para o final, apesar da originalidade se manter, dá uma certa impressão de estar a repetir o que já foi dito várias vezes. Como se virássemos a página e voltássemos atrás em vez de seguir. Há imensas crónicas que se destacam das restantes, pelo mote, ou pela maneira de escrever, ou pela personalidade do narrador. Mas há outras que simplesmente parecem explorar ideias desgastadas. De qualquer maneira, é um excelente para quem procura uma leitura leve e rica em frases interessantes que podem ser recicladas para usar em descrições de fotos nas redes sociais
Certamente um dos melhores livros alguma vez escritos sobre a cidade de Lisboa
Isto não é um guia turístico, apesar de até cumprir essa função com grande eficácia. Isto é um hino às ruas alfacinhas, um ensaio sobre a luz e o rio e as pessoas. E o melhor é que conta com a visão de quem conhece as entranhas da cidade. Não são simples lisboetas e amantes de Lisboa, são figuras importantes na sociedade, como António Costa, José Avillez e Carminho. São habitantes e conhecedores de cada viela e cada esquina, e pessoas que fazem parte do ADN da terra, como Vhils, talvez o melhor artista urbano português. Se amarem Lisboa, comprem este livro e descubram-se ao mesmo tempo que descobrem a cidade, deixem-se levar pelos poemas de Pessoa e Cesário Verde, e percam-se nas casas de fado, nos jardins, e nos miradouros. Encontrem-se e encontrem Lisboa
Este é um dos melhores livros que alguma vez li
Desde a primeira página que me tentei colocar na pele da personagem principal, e à decima página já me sentia totalmente Daniel Sempere. Qualquer pessoa que goste de livros sonha com um sítio como o Cemitério Dos Livros Esquecidos. E o mistério em torno de Julian Carax dá a todo o livro uma certa aura, como se fosse uma aventura ler cada página à espera de um tesouro que sabemos estar na última página, mas está totalmente fora de questão espreitar. Este livro é para tardes ou madrugadas de leitura, acompanhado de um copo ou dois da bebida favorita, seja ela Ice Tea ou Whisky 1962. Ler A Sombra Do Vento é entrar noutro Universo, e descobre-se Barcelona melhor do que em qualquer viagem turística. Ler A Sombra Do Vento é encontrar humanidade num livro, é encontrar emoções que se desconhece. Claro que poderia criticar o excesso de coincidências e um ou outro cliché literário, mas até descobrirem o livro perfeito, 100% original e sem erros, isso é redundante. É o mesmo que acusar um Ferrari de ser um cliché automóvel ou uma mansão de ser um cliché imobiliário. Não faz sentido, porque não reduz em nada o valor da obra. Agora siga para o resto da saga