Ratings7
Average rating3.7
3★
Eita pai. Lá vai.
A expectativa foi muito alta para uma execução mediana.
Não que seja ruim. Tem o mesmo teor leve de todos os livros anteriores. Mas eu esperava mais.
Pinky é muito rebelde sem causa. Com todo meu preconceito e generalização, uma rebeldia típica de gente que foi a vida toda abastada. E todo comportamento dela me deixava com aquela cara de “pra quê isso, jovem?”
E sendo ela alguém com uma relação tão problemática com a mãe, deveria ser A ÚLTIMA pessoa a ter o direito de sugerir ou apontar qualquer dedo para o Samir e a relação dele com a mãe dele.
Analisando o plot, o padrão dos temas e da abordagem me desapontou bastante.
Como a ideia de que apenas pessoas indicadas pelos seus pais ou que sejam parecidas com eles que servem para namorar.
Ou, o mais perturbador: o papel da mãe megera = super protetora que se torna fria justamente por não saber demonstra o afeto.
A única mãe razoável da série é a dos Patel.
Queria muito falar com uma pessoa indiana para saber se isso é real. Não tinha pra que ela estabelecer, novamente, todo esse drama de relação mãe e filha (para no final ter uma reconciliação milagrosa - como um grand gesture só que materno - entre as duas, abrindo o coração de algo que poderia ser solucionado desde o começo). Sweetie, Dimple e Twinkle já ofereceram o suficiente de trauma e reconhecimento para gerações e gerações.
Mais uma: a forma como a descrição do Samir mudou de um livro para o outro. Saímos de um jovem de voz nasalada, imaturo, que - ao meu ver - era mais parecido com o cara de Quem quer ser o milionário (só que naquele filme que ele é matemático, que fica doentinho, sobrando só o pó da cachorra), para um moreno, de beleza “tradicional” com seu maxilar quadrado, cabelo farto, olhos brilhantes, belas vistas e - como dito pela autora - not so tiny.
Veja bem.
Há uma diferença significativa. E, por mais metódico que ele seja (era compreensível), é uma pessoa fácil de amar e amar de volta.
Queria mais capítulos dele e menos da Pinky.
Também senti falta de um desenvolvimento mais sólido e consciente das demais personagens - o pai bacana dela, a família de Dolly, que foi descrita como a filha perfeita é prima leal, mas nada do porque tinha aquela personalidade e/ou tomou as decisões que tomou - mesmo dizendo que era para ser mais diferente ou mais parecida com a Pinky.
Me importo muito, muito mais com Oliver e Elijah do que com Dolly.
O romance entre Pinky e Samir...
Era óbvio, okay, porque é o objetivo do livro. Mas teve drama demais. DEMAIS.
Ou talvez meu corpinho de 28 não esteja mais no mood para romances de gente com 17 anos.
Gente de 17 anos que se comporta como pessoas de 23 no mínimo.
O melhor do livro foi o Ash e suas mensagens para os dois. (Ainda apaixonada por esse menino)
De novo: não é ruim. Umas risadas altas foram dadas com várias cenas super Rom-Com tradicional, bonachão que serve para alegrar o coração com bobeira, só porque não usa mais que um Tico e Teco no cérebro.
Mas foi muito mais do mesmo.
Merged review:
3★
Eita pai. Lá vai.
A expectativa foi muito alta para uma execução mediana.
Não que seja ruim. Tem o mesmo teor leve de todos os livros anteriores. Mas eu esperava mais.
Pinky é muito rebelde sem causa. Com todo meu preconceito e generalização, uma rebeldia típica de gente que foi a vida toda abastada. E todo comportamento dela me deixava com aquela cara de “pra quê isso, jovem?”
E sendo ela alguém com uma relação tão problemática com a mãe, deveria ser A ÚLTIMA pessoa a ter o direito de sugerir ou apontar qualquer dedo para o Samir e a relação dele com a mãe dele.
Analisando o plot, o padrão dos temas e da abordagem me desapontou bastante.
Como a ideia de que apenas pessoas indicadas pelos seus pais ou que sejam parecidas com eles que servem para namorar.
Ou, o mais perturbador: o papel da mãe megera = super protetora que se torna fria justamente por não saber demonstra o afeto.
A única mãe razoável da série é a dos Patel.
Queria muito falar com uma pessoa indiana para saber se isso é real. Não tinha pra que ela estabelecer, novamente, todo esse drama de relação mãe e filha (para no final ter uma reconciliação milagrosa - como um grand gesture só que materno - entre as duas, abrindo o coração de algo que poderia ser solucionado desde o começo). Sweetie, Dimple e Twinkle já ofereceram o suficiente de trauma e reconhecimento para gerações e gerações.
Mais uma: a forma como a descrição do Samir mudou de um livro para o outro. Saímos de um jovem de voz nasalada, imaturo, que - ao meu ver - era mais parecido com o cara de Quem quer ser o milionário (só que naquele filme que ele é matemático, que fica doentinho, sobrando só o pó da cachorra), para um moreno, de beleza “tradicional” com seu maxilar quadrado, cabelo farto, olhos brilhantes, belas vistas e - como dito pela autora - not so tiny.
Veja bem.
Há uma diferença significativa. E, por mais metódico que ele seja (era compreensível), é uma pessoa fácil de amar e amar de volta.
Queria mais capítulos dele e menos da Pinky.
Também senti falta de um desenvolvimento mais sólido e consciente das demais personagens - o pai bacana dela, a família de Dolly, que foi descrita como a filha perfeita é prima leal, mas nada do porque tinha aquela personalidade e/ou tomou as decisões que tomou - mesmo dizendo que era para ser mais diferente ou mais parecida com a Pinky.
Me importo muito, muito mais com Oliver e Elijah do que com Dolly.
O romance entre Pinky e Samir...
Era óbvio, okay, porque é o objetivo do livro. Mas teve drama demais. DEMAIS.
Ou talvez meu corpinho de 28 não esteja mais no mood para romances de gente com 17 anos.
Gente de 17 anos que se comporta como pessoas de 23 no mínimo.
O melhor do livro foi o Ash e suas mensagens para os dois. (Ainda apaixonada por esse menino)
De novo: não é ruim. Umas risadas altas foram dadas com várias cenas super Rom-Com tradicional, bonachão que serve para alegrar o coração com bobeira, só porque não usa mais que um Tico e Teco no cérebro.
Mas foi muito mais do mesmo.