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Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita.Perspicaz, arrojado, irreverente e cru, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.John Green é autor de vários bestsellers do The New York Times. Recebeu o Michael L. Printz Award e o Edgar Award. Foi por duas vezes finalista do L. A. Times Book Prize. Os seus livros foram traduzidos em mais de vinte línguas. John é também o co-criador, com o seu irmão Hank, do vlogbrothers, uma série de vídeos on-line que já foram visionados mais de 200 milhões de vezes."John Green não é apenas um autor. É uma vedeta da multimédia que se apresenta perante auditórios de mil lugares de fãs aos gritos." Los Angeles Times
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A culpa é das estrelas conta a história de Hazel Grace que, aos 13 anos, descobriu o câncer e sobrevive/convive com ele desde então. Morando com as mães e os pais, Hazel tem 17 anos (acho que é isso mesmo) e faz parte de um grupo de apoio no Coração de Jesus, “literalmente”.
É lá que ela conhece Augustus Waters, que teve câncer e devido à doença teve que amputar a perna, mas nem por isso deixou a irreverência de lado e discursa sobre suas expectativas para o futuro. O encontro entre os dois desperta alguma coisa dentro de cada um e a partir daí eles saem e trocam mensagens, viram confidentes.
“Um misto de melancolia, doçura, filosofia e diversão. Green nos mostra um amor verdadeiro... muito mais romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia.” (The New York Times)
Os dois sabem o risco que correm estando nessa relação, afinal nenhum quer perder o outro, mas têm certeza que devem lidar com a perda em breve, assim como os seus familiares. Eles vivem muitas coisas juntos, tendo a coparticipação de Isaac, amigo de Augustus, e que está prestes a perder a visão.
John Green escreve de maneira simples e tocante a história deles e, embora seja um livro muito bonito, não me faz ter vontade de ler até a sua lista de compras (trocadilho do livro). A essa altura do campeonato, muitos já devem saber que o livro tem um final triste, e é realmente o que acontece. De uma maneira realista, ele descreve a perda e como lidar com a ausência de alguém amado.
Recomendo a leitura para quem curtir romances, encher os olhos de lágrimas e derramá-las copiosamente a partir de mais ou menos metade do livro.
Resenha no blog Epigrafia Alternativa
Resenha do Blog Sincerando.com, escrita por Sarah Sindorf
“Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.”
A história gira em torno de Hazel Grace, uma menina de 16 anos vítima de um câncer de tireóide, mas que se espalha e se encontra no estágio IV (terminal). Sua mãe resolve que ela estaria em depressão, e o médico indica um grupo de apoio que ela passa a frequentar. Nesse grupo ela conhece Isaac, cego de um olho e com câncer no segundo e Augustus, que teve câncer e tem uma perna amputada, mas já está sem sinais dele.
Com isso ela passa seus dias lendo, vendo American Next Top Model e outros programas do gênero, tendo suporte respiratório pois seus pulmões não respiram mais sozinhos, mas mantendo um ar irônico e realístico sobre sua vida e o que a cerca. Sua mãe passa os dias ao seu lado e seu pai trabalha fora, sustentando a família.
Tenho que confessar que o livro me emocionou e me surpreendeu. Estava esperando um final e um desenrolar que fico feliz em dizer, não vieram. A primeira vista, Hazel e Augustus parecem ser muito parecidos, mas numa análise maior, percebe-se que são muito diferentes, embora os dois sejam apaixonantes.
O livro é relativamente pequeno e a leitura é rápida , mas me pareceu que eu queria arrastar o final e imaginar a história, viajar com os personagens antes que o escritor terminasse sua história. Lidamos com a doença, com a reação dos parentes, com a reação dos pacientes, com a luta de ter uma vida com câncer e não uma batalha contra ele. E o livro tem tantos dilemas existenciais que é impossível não pensar em um deles.
Apesar da temática, existem inúmeros momentos divertidos, sarcásticos, apaixonantes, e acho que isso é que faz o livro ser tão especial, a forma de lidar com o tema mostrando que até uma pessoa com tempo limitado de vida pode ter uma vida normal, e que não é por ser doente que eles não estão vivos e não merecem ter as experiências que todos temos.
Quando leio algo assim, sempre fico feliz em não estar doente, e não ter essa perspectiva de morte iminente, e ter o tempo ao meu favor. Mas sempre fico irritada quando vejo uma visão de que à beira da morte devemos viver mais intensamente. Como Hazel diz no livro, por não estarmos doentes, achamos que não iremos morrer, o que não é nem de perto, a verdade. Estamos todos à beira da morte, somente pelo fato de estarmos vivos. Então porque não aproveitarmos o tempo para viver, e quem sabe, deixar nossa tão esperada marca, o mais cedo possível?
Mais informações: http://www.aculpaedasestrelas.com.br/
Link da resenha: http://www.sincerando.com/2013/02/a-culpa-e-das-estrelas.html