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O primeiro romance de Vanessa da Mata tem uma prosa bonita, gostosa mesmo, quase poética, mas uma história bem mal desenvolvida. Certas coisas não dão em lugar nenhum, alguns personagens têm motivações que não fazem sentido, a protagonista praticamente não tem personalidade etc. Não diria que é ruim, mas demorei um bocado para pegar no tranco por um motivo e, quando peguei, comecei de cara a perceber os “problemas”. Dito isso, gosto da ambientação e de outras coisas pontuais — gosto do paganismo, do misticismo criado em torno de Yade, dos personagens da vila; eram cenas que eu realmente tinha vontade de ler, ao contrário de outras. Só posso esperar que a Vanessa volte a se aventurar pela ficção algum dia.