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Nunca sei o que falar de um livro do Monteiro Lobato. Acredito que minha opinião seria bem mais imparcial se não se tratasse do Sítio, mas, né, é aquele ditado: vamos fazer o quê?
Caçadas de Pedrinho é, na verdade, o livro que começou toda a “polêmica” (que de polêmica não deveria ter mais nada: Monteiro Lobato era, sim, racista e ponto) e, inicialmente, folheei a edição nova em busca de algum indício de nota, explicação ou qualquer coisa do tipo, mas não encontrei nada. Fiquei um momento sem saber o que pensar sobre isso e, por fim, decidi que não deveria pensar nada. Não cabe a mim decidir o que seria certo e o que seria errado fazer nesses casos, alguns me condenariam já de cara por estar lendo (e gostando d)os livros do Sítio, então posso achar o que for que não vai importar muita coisa. Segue o baile.
O livro em si continua uma delícia de ler. Sendo uma leitura que é meio releitura, foi bom reencontrar a maravilhosa reunião dos bichos da mata, a representação excelente do governo e de como as pessoas agem e, finalmente, o Quindim, querido Quindim (o Quindim tinha música na trilha sonora da série? não consigo me lembrar e, bom, estou com preguiça de procurar... enfim). Fica assim que as notas vão acabar sendo iguais para todos os livros do Sítio do Picapau Amarelo.