Após quase 2 anos sem ler Saramago (os meus mais sinceros pedidos de desculpa ao homem que melhor dominou e domesticou a língua portuguesa), voltei, com esta, que foi, a primeira obra, em estilo de diário, escrita pelo autor, em Lanzarote, no ano de 1993.
Ja era o autor septuagenário, mas, pelos escritos nesta pouco mais de centena e meia de páginas, ninguém o diria. Sempre jovem, lúcido, tolerante e humilde. Trata-se de ouro líquido, para quem se apaixonou pelo romancista e se começa a apaixonar pelo homem.