Close Enough to Touch

Adorei. Simplesmente adorei.

Quando li a sinopse, logo me remeteu a Everything, Everything. Uma garota com uma doença extrema, presa em um mundo só dela, rodeado de livros. Um cara com uma vida torta que se interessa por ela - um pouco mais pé no chão, pois nos tratamos de adultos. Mas tudo com bastante humor. Teve momentos que ri alto. principalmente com os diálogos bem dinâmicos dos dois. Mas a forma como a autora trouxe a relação de Jube com o mundo, foi muito intenso e real. E trouxe mais altivez ao conflito interno que ela sentia quanto mudar de vida.
Confesso que as cenas românticas, por assim dizer, tinha uma tensão e um sentimento tão grandes que sentia meu coração palpitando ansiosa para saber como acabaria - e muito mais romântico do que muitos livros de romance que chegam as vias de fato. Esse conflito entre o querer e o poder de fazer algo foi muito bem expresso.
Era 3h30 da madrugada quando deparo-me com aquele momento La La Land do último capítulo ao Epílogo e eu quase morri. Mas graças ao deuses da literatura YA, tivemos o final esperado porém improvável. (a #traumatizada com La La Land). Quatro da manhã, o livro terminado e minha cabeça rodando.
Terminei querendo TANTO uma continuação. Um plus, um spin-off QUALQUER COISA. Algo que me contasse como o Aja com 17 anos estava. Se eles realmente estão como esperaram ficar. Se ela conseguiu se adaptar a nova casa, como a vida deles continuou. E fiquei um tempo bem longo fazendo especulações sobre “possíveis a mais” para o final desta estória.

Por mais clichêzudo que seja, por trazer a referencia de livros YA que muita gente leu, e nenhum clássico cult para uma pessoa que leu tanto. Mas que me deu vontade de ler as virgens suicidas e the bell jar.

Não que seja um livro super “Mude sua vida” mas é uma leitura leve e interessante.
Daria um ótimo filme de sessão da tarde.