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Algumas dores de separação divididas: “ Por mais que acredite que seja impossível, irei namorar de novo, me apaixonar, casar e rir docemente sem culpa. Vai passar.”
Algumas frases que te fazem sorrir: “O amor é uma grande coragem cheia de pequenas covardias.”
Algumas idiossincrasias simáticas: “Adoro ficar bêbado em festa de criança. A glicose tira o chão dos pensamentos.Destilo sinceridades, compro briga com os pais, questiono o método Piaget da escola.”
Ou “O cheiro é meu alfabeto” (nessacrônica ele fala do cheiro de salinha de livros do colégio, realmente impossível de eepetir.)
Algumas gracinhas: “Homem não tem banheiro, mas vestiário. Ele usa aquele lugar para tom ar banho e sair para o serviço. Já descerrar o aramarinho de uma mulher é tirar a burca de uma muçulmana: todo o rosto está ali.
Algumas irritações: acho que ficar usando repetição em dez crônicas diferentes deixa de ser fofo e vira falta de imaginação (todos os parágrafos começando com a mesma frase).
tudo isso pra dizer que achei bem meh. De modo geral, dispensável. Gosto muito de crônicas, mas muitas tinham ar de moralismo, outras meio amargas (não deixe de falar com seus pais, cuidado com os ladrões, não perdoo o tempo longe da família), e acabei achando que a sinfonia ficou com tons dissonantes no todo. Diria que podia ser mau humor, mas estou perfeitamente contente, então acho que foi só que não fui seduzida, o que espero de literatura sempre.