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Bom, este livro deixou-me sobre o que pensar... Começando pela história, esta é muito simples. As vezes quando temos tudo, não conseguimos perceber o que nos faz realmente falta, e é isso que aconteceu à Kelsey Summers. Dividida entre a vida rica dos pais e entre o sucesso dos amigos, ela deixou de perceber onde realmente pertece. Por isso, decide fazer uma viagem pela Europa, para tentar perceber o que ela quer fazer da vida. No entanto, a vida dela está sempre à volta do mesmo - álcool, rapazes, sexo e pouco mais que isso, justificando-se que “não faz mal ser tocada, não faz mal sentir-se mal”. Numa das suas saídas em Budapeste, ela conhece o senhor certinho e chato - Hunt, mas que ela não consegue conquistar facilmente como está habituada a fazer. Assim, ela entra num jogo de sedução com ele, sem se aperceber o quanto ele a percebe e o quanto ele quer ajuda-la.
Achei que o livro explicava bem como uma pessoa se sente quando se apaixona, além disso, mostra a luta constante interna entre o que devemos ser e o que queremos ser. Apesar de ser um livro “chachada”, acaba por despertar sentimentos que provavelmente não sabiamos que tinhamos. Também é um livro de viagem e redescoberta de nós próprios. O Hunt foi sem dúvida a minha personagem preferida, a Kelsey é um pouco desmotivada e no final um pouco parva, mas tem que haver drama...
Acho que é um livro que se lê facilmente, mas deixa qualquer coisa no coração que é complicado explicar. NO ENTANTO, já vi que muitas pessoas não gostaram do livro, eu julgo que seja porque acharam a personagem princial suepr aborrecida e que não fazia sentido nenhum!