Todo este livro foi lido com a sensação de que já tinha ouvido as inúmeras histórias presentes, não mencionando os vários clichês.
Beatriz é uma personagem extremamente desgastante e cansativa, depois de alguns capítulos ponderei que se desse ao facto de esta sofrer com ansiedade generalizada, no entanto, Beatriz é uma personagem demasiado “plástica”, ou seja, demasiado perfeita, cheia de frases feitas e com lições para todos e qualquer ocasião que me fazia revirar os olhos tantas vezes quanto páginas tem o livro. Não pudendo deixar de mencionar o facto de esta sublinhar vezes suficiente para fazer-me voltas a barriga as características emocionais diferentes entre o homem e a mulher, e justificar ações devido a essas mesmas. A sensibilidade ou o gosto por flores pode ser encontrada em qualquer dos gêneros. Não é justificação para qualquer atitude sensível que uma mulher (e apenas uma mulher, foi pelo menos essa ideia que fiquei) possa ter. “Porque sou mulher”. rolling eyes
Leonardo, aparte do episódio inicial com a cadela - não confio em pessoas que não gostam de cães ahah - foi a única razão que me fez concluir o livro, nem a carta do Nicolau, chegou a um ponto que nem estava interessada em saber a tal “receita do amor”. No entanto, acho que Leonardo merecia ter um foco diferente que teve, tantas longas frases “feitas” por Beatriz, poderia ser substituído por mais episódios de Leonardo.