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Q U E F I N A L .
É costume o primeiro livro das séries ser o melhor, especialmente em ficção científica. O que Pierce Brown havia feito com Red Rising foi bom, mas semi-genérico e com poucas razões para querermos saber do protagonista. Falo por muito quando digo que estávamos mais investidos em Sevro, Mustang ou até do poeta Roque. Em Golden Son, ficamos a perceber Darrow e a forma como os erros que comete (apaixonar-se e perdoar) o vão mudar nesta missão suicida.
SPOILERS
Aquele final. A saga não tem nada de YA e não é nada recomendado para adolescentes: é violenta, é cruel, é demasiado humana e com traços políticos que um adolescente teria dificuldade em perceber. Foi uma viagem autêntica repleta de twists que me levaram a ter a mesma sensação de A Song of Ice and Fire: ninguém está a salvo. Todos podem morrer (i mean, vamos listá-los: Victra, Lorn, Nero - o antagonista - e Ares - o mentor, o líder da revolução).
Durante aquele fatídico capítulo, pensei a cada linha que passava que ia ser a cabeça de Mustang naquela caixa. E o que descobriríamos? Que perder Mustang quebraria Darrow mais ainda do que o homem que executou a mulher e o mentor que permitia que tal acontecesse.
Para Morning Sun, palpita-me que Darrow irá liderar a revolução, já que - sendo o POV - não irá morrer, à partida (DO NOT EVEN THINK ABOUT IT PIERCE). Ainda temos Sevro, ainda temos Mustang, ainda temos Ragnar. Há uma base, falta saber como Darrow a utilizará para vencer.
Incrível, 10/10.