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Told in alternating voices, an all-night adventure featuring Lucy, who is determined to find an elusive graffiti artist named Shadow, and Ed, the last person Lucy wants to spend time with, except for the fact that he may know how to find Shadow.
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“For a while, for as long as you're looking at it, that painting is the world and you get to be in it.”
This book was wonderful. I enjoyed reading it immensely and it reminded me that YA can still be great. I picked it up to try a chapter and I couldn't put it down after the first page. I want to go back and read it all over again. So my heart hasn't become a block of concrete, I just wasn't reading the right thing.
I don't usually go for reading about characters who are so passionate about art - paintings, drawings, glassblowing, graffiti. I can appreciate its beauty when I stubble come across it, but it's not something I go out of my way to research or get extremely passionate about. I'm more into music. However, the way the author described the characters' connection to these art-forms, I genuinely felt I understood it, I could see trough their eyes how important it was to them, it was a part of them just as much as breathing.
Lucy and Ed felt like real people, real young adults. They were flawed but so endearing at the same time. I felt for their struggles and I was overjoyed when some things would go well. There was so much chemistry between them I couldn't stop smiling throughout their journey. I also enjoyed the rest of the characters, especially Jazz, she was a fantastic best friend.
I was surprised to find so much humor, but I'm glad it happened. The comedic lines and moments, balanced nicely the heavier moments. I can't wait to pick up another book by this author.
Não ando sabendo lidar com tantos livros bons neste ano (ainda que este livro não seja deste ano, essa afirmação ainda está valendo) – e isso me deixa realmente muito feliz. Mas vamos falar sobre o que interessa: Graffiti Moon. Essa foi uma história incrivelmente fofa, divertida na medida certa e muito bem escrita.
Provavelmente (na verdade não tem nada de provável, é mesmo) essa é só a minha opinião, mas a narrativa transborda aquele tipo mágico de trama que mais do que fazer você entender as situações e os personagens, te agarra e te deixa marcado [de uma maneira boa]. E eu definitivamente não estava esperando por isso – para falar a verdade, quando li a sinopse esperava mais ou menos uma outra história (mais uma) adolescente (afinal, os personagens são adolescentes), mas sua profundidade e fio condutor me surpreendeu.
É muito singular [e aqui está aquela mágica que comentei agora pouco] o equilíbrio entre narrativa e personagens. Porque sim, a história é sobre o que acontece em uma noite específica, mas também é sobre cada um (e todos) dos personagens. Esta é uma história sobre quem eles são e como eles mudaram e chegaram até ali, sobre suas amizades, anseios, medos, esperanças. É sobre lutar para sobreviver no mundo real, sobre fazer decisões, sobre momentos em que as palavras não bastam. É uma história sobre a vida [de Lucy, Ed, Daisy, Jazz, Beth, Leo e Dylan] – e é provavelmente um dos melhores young adult que eu já li (se fose em outro momento, eu diria que estou embasbacada).
Eu não sabia nada sobre a Cath Crowley, mas o tipo de humor que ela conseguiu imprimir em seus parágrafos me agarrou pela mão e me conduziu até o final. Mas, veja bem, esse não é aquele humor para morrer de rir, é aquele que você não espera, natural, sem situações formatadas para fazer rir. Outro detalhe que me ganhou foram os versos livres do Poeta espalhados em momentos bastante pontuais da trama. – voltei a ler poesia recentemente e sei que muitos leitores acham difícil ler esse gênero literário [que, convenhamos, é muito mais rápido de ler], por isso, na minha opinião, não há melhor maneira de começar a ler poesia do que no meio de um romance adolescente.
Graffiti Moon me fez pensar sobre os grafiteiros que andam pela minha universidade – qual a linha que divide arte de vandalismo? –, seus desenhos e palavras pelos muros e escadas e como seria me sentir tão impactada por um desenho na parede (esse tipo de impacto eu só conheço/alcanço com poesia) quanto Lucy fica com aspinturas do Sombra. O que eu sei com certeza é que agora quero conhecer Melbourne, andar por suas ruas, caçar os grafites do Sombra pelas paredes e me perder em suas cores e nas palavras do Poeta – é pedir muito? (hahaha)
Aqui
Ela diz que vai me perdoar
Diz que é só dessa vez
Diz vai em frente e me beija
Diz enrola o meu cabelo
Diz era isso mesmo que eu estava procurando
Diz que está feliz porque o frio chegou
Eu digo que quero vê-la amanhã
Ela aponta o dedo pro céu
E diz que é aqui
Então, antes de soltar algum spoiler, tudo o que me resta dizer é que vida e emoção transbordam dessas páginas. Em apenas uma noite, Cath Crowley consegue fazer com que o leitor experimente mais emoções do que imaginável e, obviamente, derreter o coração em vezes sem conta.
Este livro é como uma pintura do Sombra na parede e eu fiquei encantada com tudo o que vi aqui. Assim, só me resta te falar para ler a história de Lucy, Ed e seus amigos – porque perseguir um grafiteiro pela noite nunca foi tão interessante.