Invisible In A Bright Light
Invisible In A Bright Light
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humpf. vamos lá.
1° Fui seduzida pela capa desse livro.
2° O Foreword do livro é muito bem redigido e cria uma grande expectativa por duas frases:
1. Que a estória ten vivido com a autora há tempos;
2. Ela pensou muito em como sincronizar um teatro, um navio fantasma e um lustre de cristal num único enredo.
E começamos a ler super empolgada.
resumo: Not my cup of tea.
O livro tem a sinopse, o enredo e os elementos fantásticos que geralmente me atraem muito em qualquer caso. Mas não funcionou pra mim. Achei confuso, uma mistura não muito coesa de O magico de Oz (foi o terno verde esmeralda), com Grimms e O fantasma da Ópera.
Não achei tão maravilhosa a escrita (como vários comentários das revisões apontam) - tem o toque lúdico de conto de fadas em muitas das falas das personagens, mas não é uma leitura “poética” por assim dizer, que nos envolve com os olhos e ouvidos durante a narrativa.
Demorei muito para “dar alguma bola” aos personagens. Tem muita gente, mas poucas tem alguma profundidade, background, ou mesmo importância para o contexto.
Talvez o “problema” seja porque somos jogados no meio dos fatos - local, o que aconteceu, as verdades, identificação do que é real e mentira, os enigmas - que vão se desdobrando aos poucos, e nem todos precisam de tanta atenção.
Capítulo 22 vale a pena rever - tem mais contos como os Grimm e uma
Os mistérios são muito previsíveis. Não querendo bancar a sabe tudo, mas todos os casos acertei antes de se desenvolverem.
Albatroz is a good character - creepy. Bom porque a loucura dele é bem construída. Por mais evidente que tenha sido desde o primeiro momento que ele era o Trickster. E não um homem ruim, mas louco por si só, que poderia ter seu passado infinitamente melhor desenvolvido, o que daria mais significado a estória.
O que o torna o segundo “vilão” depois de Madame Sabina, que era o resumo de tudo que há de ruim para uma pessoa, mas ainda assim uma personagem fraca. Malvada, invejosa e fútil, com sangue frio para matar a filha aos poucos, mas ainda assim.. acabou ai madame.
Tem nesse livro o lapso de romance com Ana e Stephen - e seu final bonitinho, porém saído do nada. Por exemplo, se não era surpresa quando Hildegard comentou com Celeste que havia visto os dois juntos, então era porque havia um relacionamento antes da Cidade do Mar, correto? Portanto... tudo o que aconteceu na City of Sea era uma situação alternativa a realidade, e quem era vivo lá, segue vivo nessa, correto? Então Hildegard: como a outra morreu e voltou? O mesmo sentimento vale para Albert Roz - ou albatroz como preferir.
O segundo lapso de romance é Maria e Viggo, que acaba quando se conhecem na dimensão real.
Celeste (super criativo dar esse nome a uma personagem que vira uma lâmpada LED depois) é uma personagem morna substituindo Maria que, embora sem muita personalidade também, parecia mais ativa. E... Não sei se ela “venceu” o jogo. Ela teve um ataque de pelanca, raiva, se recusou a continuar o jogo, jogou umas verdades na cara do homem e é isso aí. She refused to play the game and burned the Emerald Green Suit Man down. E terminou a grande função da menina.
No final do livro, quando teoricamente tudo se reune e faz sentido, temos uma desfecho... meh, e uma mudança do foco de importância. O Navio fantasma era apenas um navio com gente dormida dentro, o lustre quebrou na menina e não aparece na segunda divisão e the City of Sea se tornou um ponto importante de referencia do passado e do presente, sendo que sequer lembro a cor da cidade (meu cérebro substituiu por uma Compenhage azul), sendo que em nenhum momento essa ideia foi disposta como importante.
My cup of tea, but not the way I like it.