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Improbable as it seems, I first read this when I was around 16. I really wanted to develop a “darkly humorous” sensibility back then, and I determined that reading authors like Martin Amis was part of the whole deal. Anyway, this did not hold up very well.
Martin Amis é um cabrão. Goza com pessoas de bem. Goza com as personagens. Goza com a linguagem. Goza com quem lhe editou o livro. Goza com os leitores. Só não goza com ele próprio. Por isso é um cabrão.
O primeiro Amis que li foi o Yellow Dog. Gostei sem reservas. Corrijo. Adorei sem reservas. Tão, tão bom, o filho da puta do livro. London Fields podia ser quase tão bom, mas o que lhe acontece nesse quase é o suficiente para, a dada altura, dizer-lhe “não estou com paciência para te aturar”. Amis sabe que domina completamente a prosa que escreve. Atira-nos isso à cara página sim, página sim. Também sabe que domina a arte de criar personagens que não se esquecem. Atira-nos isso à cara... bem, deu para perceber. O que Amis não domina neste London Fields (mas que domina no Yellow Dog) é a capacidade de se refrear e fazer o livro andar para a frente. A dada altura torna-se masturbatório.
À superfície, London Fields é apenas a história de um homicídio, uma que diz logo ao início quem mata quem e porquê. Só não diz como. Isto à superfície. Lá no fundo é outra coisa. É um livro sobre pessoas que não têm lugar no mundo. Com menos piruetas, London Fields era um livro quase perfeito sobre pessoas que não têm lugar no mundo. Assim é só um livro irritante que deixa aquele amargo de boca de coisa que tinha tudo para nos deixar com um sorriso estúpido na cara, mas não deixa.
I remember this book being surprisingly funny in places and definitely unusual. It was interesting. Keith, the darts player, was a memorable character.