Ratings3
Average rating3.2
"A deeply imagined and deeply moving novel. Reading it made me happy and weepy in equally copious amounts.” —Karen Joy Fowler For fans of Jo Baker’s Longbourn, a witty, poignant novel about Cassandra Austen and her famous sister, Jane. Whoever looked at an elderly lady and saw the young heroine she once was? England, 1840. For the two decades following the death of her beloved sister, Jane, Cassandra Austen has lived alone, spending her days visiting friends and relations and quietly, purposefully working to preserve her sister’s reputation. Now in her sixties and increasingly frail, Cassandra goes to stay with the Fowles of Kintbury, family of her long-dead fiancé, in search of a trove of Jane’s letters. Dodging her hostess and a meddlesome housemaid, Cassandra eventually hunts down the letters and confronts the secrets they hold, secrets not only about Jane but about Cassandra herself. Will Cassandra bare the most private details of her life to the world, or commit her sister’s legacy to the flames? Moving back and forth between the vicarage and Cassandra’s vibrant memories of her years with Jane, interwoven with Jane’s brilliantly reimagined lost letters, Miss Austen is the untold story of the most important person in Jane’s life. With extraordinary empathy, emotional complexity, and wit, Gill Hornby finally gives Cassandra her due, bringing to life a woman as captivating as any Austen heroine.
Reviews with the most likes.
Primeiro livro terminado sem um ressaca em cima dele.
Tenho tido esse problema. Termino um livro e preciso de algumas horas para poder “aceitar” a leitura.
Esse livro é bom. Bem escrito (bem escrito de verdade; com o tom certo do período, um discurso lírico no tom correto, e), com um ritmo um pouco mais lento que o esperado, mas esperado para o tema, e o gênero literário. Demorei para terminar, mas passei esse período comentando, pensando, comparando, refletindo sobre tudo.
Os primeiros capítulos são um pouco confusos, demora um pouco para entender que se trata de uma coletânea de flashbacks, partindo das cartas enviadas a Eliza por Cass e Jane, ao longo de vários anos; e, é claro do retorno a casa dos Fowle, amigos íntimos e família do finado Tom.
E quanto sofrimento. Esse período. Meu Jesus, quanto dedo.
Por isso que romance de época (no nível de ficção, Quinn, Kleypass, MacLean da alegria) alegra nosso coração, fazem sucesso, porque pegam essa época, colocam o melhor do romance atual, com as coisas dando certo.
Demorei a terminar porque havia momentos que ficava bem desgostosa com tudo. Com a ingenuidade, com as promessas, o sofrimento pessoal, a tristeza que as escolhas geraram, entendidas como consequências do destino, se contentando com verdades e preceitos que apenas as deixaram infelizes.
Doeu, também, saber que Jane Austen, uma das mulheres mais brilhantes de todos os tempos, teve depressão. Claro que já era conhecido. Mas a sensibilidade da situação ainda é a mesma.
Gill Hornby fez um trabalho muito bom que pude jurar, várias vezes, que se tratava de uma coletânea verídica das muitas cartas dos Austens.
O tom, o ritmo e as personagens são muito (extremamente) parecido, inspirado, baseado e estilizado no filme de Orgulho e Preconceito (aquela coisa maravilhosa). Temos em Jane Austen as mesmas características de Lizzie Bennet. Mary Austen (a personagem mais irritante do universo) tem os mesmos longos discursos da Sª Bennet. Cass é a sensata, bela e levemente plana Jane Bennet. E as similaridades são infinitas.
O que ajudaram e prejudicaram e ajudaram (nessa ordem).
Quero mais coisas dos Austen.