Ratings5
Average rating3.6
"Charles Dickens is not feeling the Christmas spirit. His newest book is an utter flop, the critics have turned against him, relatives near and far hound him for money. While his wife plans a lavish holiday party for their ever-expanding family and circle of friends, Dickens has visions of the poor house. But when his publishers try to blackmail him into writing a Christmas book to save them all from financial ruin, he refuses ... On one of his long night walks, in a once-beloved square, he meets the mysterious Eleanor Lovejoy, who might be just the muse he needs"--
Reviews with the most likes.
3.0★
Talvez eu tenha lido na época errada do ano.
Este é um livro (de ficção, é claro) que fala como Dickens escreveu um de seus clássicos de maior sucesso, transformando uma trajetória na qual pensamos “ah, ele sentou e escreveu e é isso aí: sucesso.”, em uma jornada romântica de grandes desafios pessoais em se encontrar com o “espírito de Natal”, em meio a uma crise criativa.
Estou/fiquei um pouco apaixonada pelo Dickens, imaginando-o como um maridão, paisão de 6 crianças, que comete muitos erros, no passado e no presente, ao acreditar que apenas teria sucesso se mantivesse uma “musa” (Mary, sendo alguém que ele realmente teve um affair) como fonte de inspiração para seu trabalho - ainda mais com crise criativa, deadlines surreais de curtos, e contas para pagar, com mais uma boca para alimentar.
Nosso Charles, em crise, reforço, briga com a esposa, seus editores, seus amigos, e, por dica de Kath, faz um retiro para encontrar a si mesmo.
E ai que apresentam-se Eleanor. E o pai de Dickson.
Este último, embora muito importante... não dei muita bola pelo drama. O papel do tradicional pai cuzão ausente é tradicional. (sei que isso é veridico na vida dele).
Vamos a mulher, porque sempre tem uma mulher.
Deu a sensação de que ela era um dos fantasmas de Dickens, uma metáfora desse momento de crise criativa e de escrita que ele estava passando, antes de finalmente redigir um Conto de Natal.
O “romance”/atração entre Dickens e Eleanor seria a coisa mais fofa SE o cara não fosse casado.
Timothy é um detalhe muito tocante.
Mas foi esperto em mantê-la como a musa, no sentido literal romântico do que as musas sempre foram.
Arrasadíssimo. Mas que funcionou muito bem, embora o desfexo como é que a mulher morreu do nada, brasil? tenha parecido uma fugida do problema que criou.
O conjunto, os capítulos finais com pinta de cenas finais de um dramalhão, ou uma comédia romântica, ou novela da Globo quando tudo fica bem e tem um casamento, é a sensação desse livro.
Novamente, talvez, escutar esse livro - SUPER BEM NARRADO por Euan Morton - no Natal, ainda mais depois de um ano como esse o coração deve ficar mais feliz. E fiquei com grandes vontades de saber mais sobre a história oficial de nosso querido Dickens.
I should have loved this, the kind of book that is right up my street. It does have its good points. The atmosphere is captured well and I can't say I hated it. But I didn't love it either. For a start, I think It was a ghost all along! has to be very skillfully plotted. In this case I found it a bit cringy. It was a little too nudge nudge wink wink with the references to a Christmas Carol and his other work, I get what you're trying to do, you can be a little more subtle about it. The ending was quite rushed and seemed to emphasise Dickens raking in magic money (suddenly writing a Christmas Carol is like wining the lottery) then spending it to solve everything. That's missed the point of the original. I feel like I'm being harsh, and I think I would have loved it when I was younger but it didn't touch me that much and I think that was what it was supposed to do.