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[eng/pt-br] Why do people suffer? Why those who never hurt even an animal are allowed to be victims of so much pain and suffering? This book was not just a revenge history, but a real reflexive journey on the question of justice.
As a christian, I know that I should not desire bad things to happen for another, that I should forgive those who made me suffer. But sometimes it seems that forgiveness is out of touch.
Who am I to punish someone? But if I don't punish them, who will? Should we allow someone to be punished only after death, living life at its best?
That's the dilemma that our beloved protagonist finds himself in. Edmond Dantès acts as a instrument of the divine providence to punish those who hurt him so much in the past, and yet they keep on living with wealth and appraisal. But is he really in charge of punishing someone, or is he just a vindictive man?
The Count of Monte Cristo brings these and other questions to the table, at the same time that it tells us a story with flawless writing.
During these 1300 pages, it's rare to see slow paced moments, and if they happen, they are means to get to scenes that make you jump out of our chair in excitement.
This is a story that changes who reads it. Not as a reader, but as a person. A book that deserves it's “classic” title.
“There is neither happiness nor unhappiness in this world; there is only the comparison of one state with another. Only a man who has felt ultimate despair is capable of feeling ultimate bliss. It is necessary to have wished for death in order to know how good it is to live.....the sum of all human wisdom will be contained in these two words: Wait and Hope.”
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Por que as pessoas sofrem? Por que aqueles que nunca machucaram nem mesmo um animal podem ser vítimas de tanta dor e sofrimento? Esse livro não foi apenas uma história de vingança, mas uma verdadeira jornada reflexiva no quesito da justiça.
Como um cristão, eu sei que não devo desejar o mal, sei que devo perdoar aqueles que nos fazem o mal. Porém, há vezes que o perdão nos parece fora de questão.
Quem sou eu para punir alguém? Mas se eu não punir, quem irá? Deveríamos deixar alguém ser punido apenas após a morte, enquanto vive os luxos na vida?
Este é o dilema em que nosso querido protagonista se encontra. Edmond Dantès age como um instrumento da providência divina para punir aqueles que tanto o fizeram mal, e apenas continuam desfrutando de luxos e prazeres. Mas será mesmo que ele é encarregado de punir alguém, ou apenas um homem rancoroso?
O Conde de Monte Cristo trás essa e outras questões à tona, ao mesmo tempo que conta uma história escrita de forma impecável. Durante 1300 páginas, é raro de ver momentos entendiantes, e quando estes acontecem, são sempre estradas que levam para cenas que te fazem pular da cadeira de emoção.
Uma história que nos renova, não como leitores, mas como pessoas. Um livro que merece o título de clássico.
“Não existe felicidade nem infelicidade neste mundo, existe apenas a comparação de um estado com outro e mais nada. Só aquele que experimentou o extremo infortúnio se encontra apto a experimentar a extrema felicidade. É necessário ter querido morrer para saber como é bom viver. A soma de toda a sabedoria humana pode ser contida nestas palavras: esperar e ter esperança.”