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O Arthur gostou bastante do livro e eu também, mas fiquei com algumas ressalvas. Por mais que a ideia geral tenha sido muito boa e os personagens apresentados fujam todos de seus estereótipos, o livro ainda ficou empacado na velha dicotomia de coisas de menino vs. coisas de menina. O protagonista, Luar, por exemplo, quer ser um fado padrinho, mas não admite ser chamado de fada e recusa uma varinha de condão, preferindo um “graveto mágico” (porque varinhas são, obviamente, “coisa de menina”). Argh. Isso me chateou bastante...