Ratings1
Average rating2
2.5 ★
Não é ruim, mas eu esperava mais.
Pode ser meu mau humor de hoje mas posso afirmar que eu esperava mais.
Vincent era um dos mais aguardados, desde o primeiro volume.
Desde o começo os sentimentos foram caóticos.
O pensamento correto que passa na minha cabeça é “Nada a ver ele pedir a moça em casamento”.
Ele poderia ter sugerido a Sophie que fosse governanta, ou algo assim da casa dele por um tempo (e aí desenvolver um romance). E já que começou com a pegada Cinderella, que terminasse dessa maneira.
Além do mais, ele a conhecia há dois dias.
Outra coisa que estou percebendo é um padrão de heroínas: baixinhas destemidas.
Como sou uma pessoa muito alta, posso afirmar, com certeza, que toda baixinha tem suas vantagens. Gente alta apenas tem êxito se atender o padrão de beleza de modelos, o que não ocorre com 99% da população.
E é meio desconexo o casal. Vincent era o que eu mais esperava com a introdução do primeiro volume, e agora está bem decepcionante. Talvez pelo tom jovial da coisa. De fato ele tem 23, o que justificaria o tom mais moço dos discursos das declarações e tudo mais.
Claro que desenvolvimento do casal algo longo do livro seja digno de nota. Principalmente de Sophie, que deixou de ser uma Ratinha, embora tenha precisado da afirmação externa para isso (todos nós precisamos, sejamos sinceros, mesmo que digam que tem que vir de dentro).
Que os dois se tornaram um casal parceiro no final também é um lado positivo, por mais que as estórias que os dois criavam tenham sido páginas cansadas de se ler (embora tenha sido a “justificativa” para a publicão do livro).
Outra relação bacana era de Vincent com Martín. Por mais que tivesse aquele limiar de chefe e empregado, os dois se mostraram amigos.
Tirando isso, é um livro que não acontece nada.
A autora tem sim uma forma única e viva de descrever a transição dos lugares e das paisagens, talvez para acompanhar a ideia de que, uma vez que nosso herói é cego, tudo precisa ser descrito.
A ideia de um cara cego se apaixonar por uma menina que não é tida como a beldade ou mesmo considerada como mulher é muito trivial (o primeiro volume de Castle Ever After é A MESMA ideia. A mesma.)
É isso que deixou meio de lado a alegria de ler sobre ele. Deu a impressão de que aquela máxima de que “não existe gente feia, apenas pobre” ou de que se você não for uma beldade, apenas um cego (literalmente) seja capaz de te amar e ver a beleza interior, fosse reforçada.
O Clube em si ainda é um grupo muito querido durante o processo de leitura. E achei sábio da parte da autora colocar uma participação substancial deles nesse volume (e no próximo, no seguinte e no outro e assim por diante, para criarmos laços com os 7).
O próximo volume é Bennedict que era 2/7 na escala de pessoas que queria ler desesperadamente. Porém... não agora. Esse volume foi muito parado.