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Aff. Amei. 4.5 ★
Sério. Melhor do que o imaginado. Embora não ocorra nada super empolgante, ou cheio de ação como foi os volumes anteriores.
E Lisa Kleypas... que loucura! Ela está finalmente trazendo the Wallflowers para a estória, os laços das amizades de loga data, e está super bacana.
Trazendo Westcliff, Hunt e Challon todos reunidos, e seus filhos que viraram amigos. Mostrando o carinhos entre irmãos - Ivo indo buscar Phoebe, a relação de Raphael com Gabriel - são algumas das características fortes dos livros de Kleypas.
E se você se entediou com Devon no primeiro livro, tenha fé, porque só o primeiro da série é “terrível”.
Não estamos falando de uma obra prima da literatura, veja bem. Mas para uma leitura despretenciosa de um domingo nublado, num dia “frio” de verão, sem vontade de sair de casa, e com um Goodreads Challenge para ser concluído, essa série é um santo remedio.
Mordendo minha língua e dando um tapa no meu preconceito novamente, somos lançados na família da Evie e do Sebastian, com sua beleza ridícula e amor que rompeu os “invernos passados”, outra vez, para termos Phoebe apresentada, como uma mãe amável e fora do padrão da época - mas super comum nessa nova geração das famílias inglesas dos romances de época; que sofreu o diabo sendo mãe de dois meninos e cuidado de um marido inválido. E, como em todo bom romance, ela odeia um cara sem uma razão muito forte (até Merritt - todos os amores do mundo a essa pessoinha que eu “li pequena” nos Hathaways e hoje era um mulherão incrível - abrir a boca e expor que os traumas de pequenos foram carregados pelo Henry para culpar um homem mais do que doença como vilão de sua invalidez) para odiar West.
E é difícil odiar um homem daquele.
Ao contrário de outros volumes, achei o envolvimento de Phoebe e West mais tranquilo e saudável do que o esperado, por mais que muita coisa tenha ocorrido em uma semana - e haver perdão e maturidade com a resolução dos dois quanto ao vilão de Henry.
Milagrosamente, nesse volume não temos um enfermo, um acidente, ou qualquer risco a vida que fizesse os dois se aproximarem por meio de uma cama e um doente com um pé na vida e outro na morte. Sério, isso é uma raridade. West, na verdade é um poço de virilidade que encheu as paginas desse volume de uma testosterona sarcástica e sensual. Sem presentes malucos, gestos desesperados, ou qualquer coisa muito fora do normal, ele se saiu muitíssimo bem.
Winterborne ficou em segundo lugar no meu ranking mental de homens para vida toda dessa série.
Lido em um dia e agora tenho que esperar praticamente UM ANO para ler Chasing Cassandra (sim, posso ler em inglês quando for lançado em fevereiro, mas tenho uma estante para preservar aqui, veja bem). Será o último da série?
E as capas nacionais são incrivelmente delicadas e super bonitas. Somente os títulos que ficaram bem a desejar.