O problema deste livro é muito simples: a saga a que pertence. Não é um mau livro, mas é um péssimo Harry Potter. Às vezes achava que estava a ler uma fanfiction na internet. As personagens têm potencial, mas o desenvolvimento deixa imenso a desejar, e o enredo não está de todo à altura das expectativas. Não vale, de todo, a pena.
Há algo de especial numa saga de livros que é feita para crescer com as pessoas que a lêem. Isso é notório na diferença abismal do primeiro para o último livro. Mas este é um final digno de tão importante saga. Faz refletir sobre temas delicados, não é de todo um conto de fadas, e fecha de forma perfeita o ciclo, tanto a nível de personagens como de enredo. Para as pessoas que acham que Harry Potter é só para crianças, ler tudo de seguida pode mudar, e muito, essa ideia.
Se estão à espera de um estilo parecido ao Harry Potter, esqueçam. Aqui, é tudo muito mais cru, muito mais directo. O enredo impressionada à medida que uma morte súbita vai revelando a teia que liga os habitantes de uma pequena comunidade, onde ninguém é o que aparenta ser e a coisa mais pequena cria enormes ondas de choque. Vale a pena, na minha opinião.
Apesar de achar que não é o melhor do John Green, este livro aborda questões mesmo muito importantes ao nivel da saúde mental e de como ela afeta a perceção do mundo à nossa volta. A Aza e a Daisy são personagens fantásticas e muito bem construídas, e é a quimica entre elas que guia sempre o rumo da história. Trata com todo o cuidado tópicos como a identidade pessoal, tragédias e outros temas dificeis
Muito bom! É uma viagem no tempo e no espaço que gira à volta do bombardeamento de Dresden na Segunda Guerra Mundial. Aborda questões importantes sobre a própria guerra, mas também sobre as pessoas que nela participam. Há um toque de humor negro e uma certa crueza na narrativa. É uma experiência ler isto
Absolutamente essencial. A liberdade de expressão é posta em causa todos os dias, em todo o lado. Por vezes, não nos apercebemos da sua importância ou das ameaças que enfrenta. Este livro, escrito depois do ataque ao Charlie Hebdo, apresenta argumentos para a defesa incondicional da liberdade de expressão, e mostra que limitar este direito tem consequências desastrosas.
Uma ode a este retângulo de terra ao pé do Atlântico. Uma epopeia improvável sobre a história de Portugal, o seu povo, as suas figuras, virtudes e defeitos. Com a simplicidade de Pessoa ortónimo, mas com versos que dizem mais do que parecem dizer. Uma viagem incrível pelo V Império.
“Cumpriu-se o mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!”