

Location:Brazil
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See allA leitura desse livro foi uma experiência meio desesperadora. Eu usei ele como fuga num momento que eu tava bem mal, e queria acompanhar algum personagem que não estivesse bem também. Meu livro favorito do Mason Deaver ainda é The Ghosts We Keep, por conta da maneira como ele conduziu uma história sem ter um romance foi incrível, mas esse não fica muito longe. Ben, Nathan, Hannah e Thomas são incríveis e eu amei cada um deles.
A jornada de Ben Partiu meu coração, e isso é porque elu é muito preciose e elu de fato merece as coisas mais belas!
AWESOME!
When I first heard that this book would be set in Ben's pov, I was a little disappointed. But, turns out I've enjoyed it way more than the first one! And with an ultra plus: this is one of the most quotable books ever!
Ben is constant thinking about quotes from books and poems that he's read, and is always producing original ones too! Some marvelous that speak a lot about today's world, and that's a great achievement.
I could'nt have been happier about this book, one of my all time favorites, for sure.
“Você pode ser o que quiser, mas não vai se sentir bem quando for contra o que é de verdade.”
Essa foi minha segunda leitura desse livro fantástico, que li pela primeira vez em 2017. Acredito que entendo a história de Rafe muito melhor hoje em dia. Na época de minha primeira leitura, cheguei a tirar uma estrela do livro pelo final, mas hoje eu não faria isso. Não apenas porque temos uma sequência (Honestly Ben - igualmente incrível e igualmente minha próxima releitura), mas também porque o livro fecha a história de uma forma muito boa.
Como é de prache, e meu aspecto favorito dos YAs, você sente que acompanhou uma parte da vida daqueles personagens, uma parte significativa. O que Rafe fez em Boulder no passado seria uma ótima história, todas as suas aventuras como um menino abertamente gay em uma cidade como aquela, porém, o livro escolhe nos contar o ano em que ele decide parar tudo aquilo, mudar de escola e ficar “dentro do armário”.
“Sabemos que sair do armário traz um monte de coisas que tornam a vida mais difícil. Mesmo que você tenha pais maravilhosos e uma escola que o trate bem, a revelação acrescenta algo à sua vida.”
É uma escolha muito sábia, pois esse foi um ano de transformações e autoconhecimento para a personagem, e acompanhar esse fragmento da vida de alguém, em um livro como “Apenas Um Garoto”, com seus personagens críveis mas também exagerados, na medida mais certa possível, faz dessa história uma lição inesquecível sobre rótulos e sobre como a sociedade enxerga cada um de nós.
“Todos enxergamos o mundo através de lentes. Elas sempre mudam sua perspectiva. Criam seua realidade e, ao contrário dos óculos, você nunca pode tirá-las e ver o que é normal para as outras pessoas.”
Gostei muito da experiência de ler esse livro. Um grande aspecto dessa leitura é a escrita maravilhosa do autor, guiada pelo ponto de vista do Aristóteles, o leitor cresce junto com o Ari, e vamos descobrindo quase tudo no tempo dele. E assim como o Ari, todos os personagens evoluem muito ao longo da história, com destaque especial para própria família do protagonista. Nessa onda, você se sente evoluindo junto com os personagens, já que a jornada deles aqui é muito cativante. Agora que temos um mundo todo de personagens estabelecido, mal posso esperar pra ver como tudo continua numa sequência.