
3,5/5
Este livro aborda temas muito importantes e fortes, entre eles, violência doméstica, saúde mental, suicídio.
Rodrigo Guedes de Carvalho, destaca-se com “Margarida Espantada” pelo seu estilo de narrativa que difere um pouco do dito “normal” relativamente à pontuação. Isso não torna, de todo, a leitura dificil, aliás este livro é pequeno, lê-se muito rápido e facilmente. A história é profunda, no entanto, não conseguiu comover-me, senti muita frieza ao longo do livro, não consegui sentir empatia para com as personagens, talvez por não estar habituada à escrita do jornalista. Lendo a sinopse que cita “Não devemos recear livros duros. As histórias que mais nos prendem trazem uma catarse que nos carrega as mágoas, personagens que apresentam as suas semelhanças connosco.” estava à espera de algo que me tocasse, que me fizesse parar para pensar, a cima de tudo que me fizesse sentir alguma coisa e isso não aconteceu.
Ainda assim, recomendo este livro pelo seu estilo de narrativa, porque o autor conseguiu trazer-nos uma obra diferente, original e tirar-nos da rotina daquilo a que estamos habituados a ler todos os dias.
4,5/5 ⭐️
Uma leitura espetacular. Já não lia um livro assim há muito tempo. Fiquei presa à história de tal maneira que mesmo quando o pousava só pensava o que iria acontecer a seguir. Com a leitura deste livro, quando achamos que estamos a chegar perto da verdade, levamos um abanão. Este livro está cheio de plot twists (muito bons e nada previsíveis, muito pelo contrário!).
Aconselho bastante a quem gosta de thrillers.
Uma palavra para esta leitura: desilusão.
A premissa deste livro tinha tudo para dar certo, ainda assim, na minha opinião este livro foi péssimo. Avalio este livro em 3 estrelas pela escrita do autor que consegue manter-nos agarrados. Praticamente até ao fim do livro fiquei na esperança de que a história tomasse um rumo diferente, mas não tomou. Este livro é altamente fantasioso, cheguei até a pensar para mim mesma que este livro é produto de uma mente doente.
O autor faz aquilo a que gosto de chamar “encher chouriços”, há inúmeras cenas no livro desnecessárias que não acrescentam nada à história e que na minha opinião não têm outro propósito se não adicionar mais páginas ao livro.
Este livro grita ficção em todas as páginas. Esta é uma boa história, não me interpretem mal. Lê-se bem, mas conseguiu irritar-me um bocadinho em alguns aspetos.
A nossa personagem principal é a típica pãozinho-sem-sal que não conhece nada do mundo e tem muito pouca experiência de vida porque a única coisa que faz é ler e pronto, daí não passa. Sai do seu país natal, a Suécia, para viajar para o estado do Iowa para conhecer pessoalmente uma amiga com quem troca correspondência. Ambas têm uma coisa em comum: amam ler. Só que quando a nossa protagonista, Sara, chega a Broken Wheel tem uma surpresa desagradável.
Sara, enquanto personagem, deu-me cabo dos nervos. Deixa que toda a gente ponha e disponha da vida dela, deixa que uma outra personagem em especifico a trate um pouco mal e nada faz.
No entanto, sim porque não tenho só coisas negativas a dizer sobre ela, é uma personagem que simultaneamente nos consegue deixar de coração quentinho, por se notar que tudo o que ela precisa é de amor, algo que vamos percebendo ao longo da história que ela nunca teve ao longo da sua vida. E ela aqui vai encontrar esse amor, a vários níveis. É um livro leve, que sabe bem ler (ainda que houvesse alturas em que me aborrecia, porque a autora metia-se a falar de coisas que não interessam assim tanto para nos dar um pouco de suspense em relação ao que vai acontecer a seguir.)
3/5 * é a minha classificação.
É uma leitura maravilhosa. Mostra-nos a realidade do século XIX, as consequências da falta de medidas de higiene. A realidade dos partos naquele tempo, da guerra, dos direitos das mulheres (ou da falta deles), da prostituição etc. Mas isso não faz com que seja uma leitura aborrecida. Lesley Pearse conseguiu abordar todos esses temas com veracidade enquanto nos contava a história de Matilda Jennings, a nossa protagonista nesta obra.
Ao longo desta leitura sentimos tudo por esta protagonista, pesar, felicidade, pena, mas sobretudo orgulho. Lesley criou esta personagem de uma forma muito bonita, dando-lhe um caráter forte, uma coragem inabalável e um coração grande que se condoía em função dos mais desfavorecidos, sendo prostitutas, crianças sem um lar ou qualquer tipo de amor e viúvas de guerra alguns deles.
Em conclusão, este livro fala-nos de uma personagem que maioritariamente viveu em função dos outros e por isso, lhe ganharam amor e lealdade.
Nesta obra acompanhamos Kya na sua luta diária pela sobrevivência. Crescemos, sofremos e sentimos com ela. Ficamos felizes quando algo de bom lhe acontece, e chateados, tristes e zangados quando algo de mau lhe acontece. É uma história lindíssima, que ao início avança lentamente mas que nem isso nos detém de continuar esta viagem literária.
Gostei da escrita da autora, muito leve e fácil interpretação. É um livro que nos ensina muito sobre a natureza mas também sobre o ser humano, sobre como a dor consegue ser transformadora, tanto positiva como negativamente.
O que me leva a dar apenas 4 estrelas e não 5 a este livro é apenas o seu fim. Fiquei “dormente”, sinto que a autora se desleixou no “fim” da Kya. Com tudo o que ela sofreu ao longo desta história, senti que ela merecia um fim mais belo.
Ainda assim, adorei esta leitura, acho que até hoje a vou recordar como um dos livros mais lindos que já li!
3,5/5⭐️
Este livro fez-me questionar muitas coisas. Muitas formas tradicionais de ver a vida. Mas também me fez pensar “será que é assim tão fácil?”. Este livro não nos fala exclusivamente de tirarmos umas férias, fazermos as malas e irmos ali ao Brasil ou à Indonésia a umas belas piscinas naturais ou a uma praia com uma lindíssima água azul cristalina.
Este livro intitula-se “A Viagem da Tua Vida” porque o autor quer que entendamos que a nossa vida é uma viagem e que por isso, temos de seguir os nossos sonhos, as nossas paixões. No fundo, sermos fiéis aos nossos corações e termos a coragem de deixar uma vida que não nos faz feliz para fazermos o que verdadeiramente amamos fazer, quer em termos profissionais, pessoais, etc.
Pessoalmente gostei desta leitura, não é uma leitura fenomenal mas sim, uma que nos faz refletir. Uma leitura que nos faz pensar sobre os nosso hábitos, alguns dos quais são nocivos para a nossa saúde e bem-estar mental.
É uma leitura fácil e rápida mas não vos vai arrebatar, apenas deixar a pensar sobre as vossas escolhas e sobre o vosso estilo de vida.
Eu precisava de trocar dinheiro, entrei numa papelaria e vi este livro a 5€ e pensei, “pronto se for mau, ou menos só gastei 5€ nele.” E foi ótimo, foi uma leitura maravilhosa, nas primeiras 100 páginas eu só pensava “pronto, já sabia que isto não ia ser nada de especial” mas depois, começou a melhorar consideravelmente e o resto da leitura fez valer a pena aquelas primeiras 100 páginas menos cativantes.
Dei por mim várias vezes a pensar que não queria terminar o livro. Também nunca pensei gostar deste tipo de leitura, mas penso que a autora está de parabéns. Uma escrita cativante que nos faz ficar colados ao livro e ansiosos por saber o que vai acontecer a seguir. E quando achamos que vai acontecer o que estamos ansiosos que aconteça, nope ainda não é desta.
Adorei, preciso de ler mais livros desta autora.
Adorei esta leitura. Com mensagens muito fortes e positivas que nos inspiram e nos mudam a nossa perspetiva relativamente ao mundo e à vida. É um livro muito espiritual, mas que de certa forma também pode ser considerado um livro de auto-ajuda.
Paulo Coelho é um autor que nunca me desilude, pelo contrário, consegue surpreender-me cada vez mais a cada obra.
No decorrer desta leitura, dei por mim a pensar que é preciso ter uma mente brilhante para conseguir escrever uma obra de ficção tão mágica.
Aconselho vivamente, especialmente a quem se interessa pelo mundo espiritual.
4,5/5
4,5
Wow!
Ponto número 1: porque é que este livro teve de as acabar?
Ponto número 2: possivelmente um dos melhores thrillers que já li, se não o melhor.
Já há largos meses que me debilitava com uma reading slump horrível. Não conseguia pegar em nada, nada me cativava, enfim. Mas depois estava as compras com o meu namorado e vi este livro. Li a sinopse e fiquei tão mas tão curiosa que assim que tive um tempinho livre, comecei logo a lê-lo, apesar de ter outros 30 a meio.
Fiquei agarrada desde as primeiras páginas e apesar de parecer que demorei bastantes dias a lê-lo, li-o mesmo num instantinho, tendo em conta que tenho de dividir o meu tempo entre trabalho, pessoas que amo e coisas que gosto de fazer.
Divagações à parte, é um livro com uma escrita maravilhosa, que prende o leitor à narrativa e nos deixa sempre curiosos para saber o que vai acontecer no capítulo seguinte.
Acompanhamos a protagonista na sua demanda por saber o que lhe aconteceu até ela perder a memória e a “angústia” dela, por assim dizer, torna-se a nossa.
Adorava que houvesse uma sequela deste livro.
Uma leitura maravilhosa, repleta de reviravoltas. Quando achamos que já sabemos toda a verdade, a história surpreende-nos.
Pela primeira vez em algum tempo senti que fazia parte da narrativa, senti que tudo o que as personagens viveram, eu vivi com elas.
Uma leitura ao nível de “Vaticanum” de José Rodrigues dos Santos. Aconselho imenso para quem gosta de romances históricos.
Hernâni Carvalho com esta excelente obra focou-se nos homicidíos cometidos em Portugal no corrente século. Podemos ler 10 resumos claros e diretos sobre cidadãos que em Portugal mataram mais do que uma pessoa.
O jornalista doutorado na área de psicologia forense sublinha também a falta de ação da justiça portuguesa bem como das autoridades, mencionando ainda que as vítimas não têm qualquer tipo de apoio ou proteção por parte do país.
O autor conseguiu, na minha humilde opinião, um trabalho digno de um prémio de Literatura. Com uma narrativa muito clara, expõe temas que a maioria dos cidadãos não está a par como por exemplo a fiabilidade dos Relatórios Anuais de Segurança Interna (RASI), que diga-se de passagem, não é muita, e mais não digo.
My rate: 3,5