Era de Aquária conseguiu um feito raríssimo, na minha experiência, para coletâneas com vários autores: em uma fascinante ambientação pós-apocalíptica, os contos não variam loucamente em qualidade, mas são mantidos, mais ou menos, no mesmo nível. Não sei se isso é proposital, na verdade, assim como não sei se foi proposital o limite de (cerca de) dez páginas por conto, mas, ainda que essa limitação tenha minado minha empolgação em várias das histórias, gosto de como Aquária, Nova Piratininga e outros detalhes nos são apresentados em pedacinhos, pequenos pixels de uma imagem muito maior — que espero chegar a ver algum dia.
Queria agradecer ao Luiz Bras pelo valiosíssimo presente que foi esse livro. Mal posso esperar para ler mais do Coletivo KriptoKaipora no futuro.
Como acompanho o canal da Thais há algum tempo, várias das dicas não foram exatamente novas pra mim, mas o livro ainda é muito útil e gostoso de ler, cheio de ideias ótimas e muita inspiração — ainda que um pouco desatualizado, verdade; fiquei triste quando descobri que o Editorially não existe mais...
Welcome to the H̸̨̤͉̤̬͖͙̼̒̈̽̂́̕͜͜A̵̢̧̛͎͙̘̠̣̭̻̟͌̈́̉̈̽̄̃̽̉͊̎̈́͜͝M̸̨̰̹͉̻͈̟̫̤͒͛͐͊̓͘P̸͙̜̙͒̆̐̊̒̈̐͝D̴̡̡̮͎͕̲̟̔̓͆̽́̎̓̉̄̑͆̈̽̈͝ͅÈ̴̳͇͈̩̻̩͎̰̰͛̐̆̈́̈́́̑̉̔͘N̵̡̢̨̢͕̰̰͔̬̺̺̩̭̞͕̑͆͛͑̈́͂̋̀̽̇̋̇̒͝ ̵̰͚͛͌̔̕͝C̴̡̢̨͙̮̥͍̖̦͎̿̈͗̽̇͆͂͋͘̕͠O̷͇͖̹̥͈̓͋̊̏̏L̷͙͕̙̣̬̈̉̈͒͑͆́̀̔͐͘̕͝͠L̶͚̂̀̈́̊́̾͊͛͘E̸̛̙̱̜̣̮͉̬͕͕̱̰͛̇̽̑̂͛̆̾̆̎̈́͑̕͜͠ͅĠ̸̡̘͇͍̼̻͙̼̹̜̫͓̱̲̘͑͋̋͒̓̀̽̌͆̉̎̒̒Ȩ̷͔̥̣̠͓͓͉̥̍̃͂͂̉̊͌̋͋͘͘ ̸͍̦͙̘̰̬̎̃́͛̑̒͆̚̚͝͝͝M̸̨̧̢̰͔͚͎̣̯̜͍̰̋̓̐̃͆̂̊͑̆͊͑̽̄͊Ǘ̵̬̫̤̤̭̙̝̮̰͓͓͓͈͈̟̎R̵̝̬͉͇̗̾̏͑̈́͑̈̒̔̀̃̎̋̎̀D̸̝̺̯̩͕̼͎̪̖̄̀͂̕E̵͙̫̙̩͈̤̞̟̫̣̣͂̋̍̏̂̎ͅŘ̵̡̢̢͓̟̠͍̼̱͖̬̼̾̄̓͒̍̓̆̔̇͘͜͜͜ ̷͎͒̿͛͒̀͒̇̒̊̿̒̈́̇͝ͅĆ̷̢̙̀̅̿̑͜L̵̨̛̯̭̖̐̔̆̍̐̑͂͋̒́̓̂͘͝U̶͓̞̣͕̝̮̪͔̦̥̪͚͌̽͑̄̿͐͑̀̈́͝͝B̵̨̦̰͓̦̣͇̠̯̱̓͛͑̄̇͜ͅ!̶̹̩̗̪̉̉͌͜
Infuriatingly good. Not saying I didn't want to like this book as much as I did—of course I wanted to like it—, but I must confess that at each story I was ready to be annoyed; they are so long, unnecessarily long, ridiculously so, but then they're also so... good, you know? Engaging. All of them? That's rare in a collection. Every single story here takes you on a journey that's weird, wonderful, beautifully constructed. Every one of them has won an award, of course, and you'll know exactly why.
Que leitura gostosa! A autora tem um jeito particular com as palavras, um dom todo especial de traduzir as personagens e aquecer o coração com os pensamentos delas. Depois de trabalhar com a Camila nas Crônicas da Unifenda e, agora, ler Cummulus, é lindo perceber essa característica no próprio texto.
Esse livro abraça a gente e deixa pra trás um sentimento bom.
Minha única CRÍTICA é o cliffhanger no final, quero saber logo o que aconteceu. O bom de ler enquanto amigo da Paula é entender parte da inspiração e das ideias por trás dessa joiazinha, acompanhar de perto a transformação de uma mulher que se dizia “medrosa” em fã de terror — e que terrorzinho gostoso, esse.
i don't think i can explain why this is such a special book to me, but it is. charlie's life and experiences are very different from mine, but i see so much of myself in him, i feel so much of how he sees the world, and maybe that's the point or maybe it's really not a good thing, but to me it's just infinite.
Luminescent Threads: Connections to Octavia E. Butler
i wasn't sure about writing this review or not, but here we go! luminescent threads really is a beautiful, beautiful book, undoubtedly so. but it's also kind of... samey? and it's no one's fault, really, it really isn't, every letter here is heartfelt and sweet, and i truly believe that every author involved spoke from the heart, but it does get a little tiring after the tenth narration of very similar experiences.
having said that... octavia butler. what can i say? she just had it, she did. what i wouldn't give to have met octavia butler, to attend one of her writing classes. dear octavia... thanks for everything; you are everything. can't wait to read more of your work.
I actually think that I liked this one better than Dark Space. Now we go deeper: into Brady's POV, into his relationship with Cam, into what his sister means to him, into the Faceless. He's still an annoying little shit, though, so thank fuck for that. Darker Space also kinda fixes one issue I had, and Brady talks about his sexuality a bit.
I'm torn about the ending. Do I hate it? Do I love it? Guess I'm gonna have to read Starlight to know for sure, but I really want to tell the world that I imagine Kai-Ren exactly like this:
comecei esse aqui em março, parei e retomei hoje — voltando à estaca zero e percorrendo todo o caminho dessa vez. acho que meu maior problema com os livros da amaterasu é o comprimento. como são, parecem curtos demais para uma história emocionante de verdade, mas longos demais para se amarrarem do jeito “certo”. eu gosto muito dos personagens, a escrita da sybylla é gostosa e flui bem, mas sempre acabo com aquele sabor agridoce na boca.
dito isso, o gosto também é de quero mais. a dinâmica dos tripulantes é muito gostosa, a rosa é sempre ótima, e de certa forma a amaterasu traz pra pessoa do outro lado da tela aquele sentimento quentinho de lar. às vezes, é o que importa, né?
pessoalmente, tenho uma relação complicada com poesia, então vou comentar a organização e estrutura do livro: tudo muito bem organizado e apresentado, com uma introdução excelente sobre a visão dos romanos a respeito de relações homoeróticas, comentários certeiros sobre cada autor, notas explicativas e tudo a que se tem direito. mas eu realmente não me dou tão bem com poesia (me distraio com facilidade, frequentemente não entendo), então sinto que não aproveitei tanto quanto poderia ter aproveitado.
fica a dica pra quem gosta de poesia e estudos clássicos.
é triste daquele jeito único, aquele jeito que você sente na rara manhã de sábado fria do ano, debaixo do edredom, pensando na vida. sabe? então. não vou dizer que faz pensar no que a cidade poderia ter sido por dois motivos: um, porque ignoraria todas as possibilidades do que ela ainda pode ser. e dois, porque acho que muita coisa aqui seria, infelizmente, impossível (na nossa sociedade, na nossa existência). o destaque, é claro, vai para as ilustrações e todo o trabalho de design, que transportam quem lê, querendo ou não, para uma são paulo que não é.
yes, i loved this book. yes, it's probably one of my stephen king's favorites along with it. yes, i love dan torrance and abra stone with all my heart and might.
having said that, jesus christ, this is endless.
i clearly took a long time to finish it; i was very disinterested in reading by the end of last year/january of this year, so when i picked this up last week i was ready to get it over with. and it kept going. and going and going and going. it felt longer than it, and that's saying something.
anyway, that's why it's a 4/5 rather than a 5/5.
quem rabiscou aqui? demorou um pouco pra pegar no tranco comigo. lá pelos 40% eu ainda não tinha certeza se ia gostar do livro, mas não é que deu certo? acho que eu precisava que o protagonista fosse declaradamente queer desde o começo. histórias sobre autoaceitação e descobertas têm seu lugar, é claro, mas acho que essa aqui, publicada em 2019, divulgada como gay e sem consequências reais para a revelação da sexualidade do protagonista, não precisava disso.
ainda assim, o livro é bem fofo e funciona, com algumas cenas que não deixam a desejar pra nenhum desses yas gringos populares.
é difícil falar sobre machado de assis, sempre tem aquela pressão (de quem? e olha que eu amo o cara né, passei direto pelo trauma que todo mundo parece pegar no ensino médio). quase deixei sem resenha. afinal, nada de bom ou ruim que eu pudesse dizer aqui teria qualquer peso sobre qualquer coisa, tudo já foi dito, então por que tentar?
mas esse reencontro com o alienista foi estranho, por falta de palavra melhor.
mas não é machado; sou eu. tô realmente num momento estranho em que não sinto vontade de ler nada. isso é quase inédito pra mim, que sempre começo o ano com mais ânimo do que o fim do anterior. esse livrinho aqui, que na verdade é um conto, foi minha segunda leitura do ano (e a primeira que fiz inteiramente por prazer, e não por trabalho). quando peguei o kindle e voltei a ler do primeiro capítulo, já meio esquecido dos 17% que li no mês passado (e ainda mais do que li no ensino médio), fiquei quase em êxtase. não posso dizer que li com a mesma desenvoltura de sempre nem com a mesma gana. talvez tenha sido esse o ‘problema'. problema que não existe, andré, três estrelas não é nota ruim. mas a pressão. talvez eu tenha esquecido como faz. de qualquer forma, está lido.
tô romantizando a coisa toda, é claro. eu só fico feliz demais por ter voltado a ler.
eu amo livros e tal.
tl;dr homem dramático não quer dizer com todas as letras que não amou uma releitura d'o alienista, então fica enchendo linguiça e dando desculpa. não desistam dele.
ah! e a edição da antofágica é/está primorosa.
tô cogitando comprar em capa dura, pois merece.
Eu gosto muito dessa coleção. Os livros — pelo menos os que tive a oportunidade de ler até agora — são bem mais completos do que o esperado, cobrindo muita coisa para o tamanho que têm. É claro que não são super profundos nem especializados, mas são perfeitos para quem tem curiosidade ou interesse por certo assunto, mas não sabe por onde começar ou não quer se envolver demais.
Por ser um livro brasileiro, só queria que A história do cinema para quem tem pressa tivesse dado mais atenção para o nosso cinema, mas entendo que não seja essa a proposta do livro. Foi uma delicinha para ler num período em que não ando lendo nada.
It's a nice story, but I didn't love it. So many people told me it was one of the scariest books by SK that I expected something, well, scary. It's not. It's overstretched at times, and I hate the main character, but I liked the overall experience. Gage is a great monster... wish we'd had more of that.