Mário de Sá-Carneiro has written at least 28 books. Their most popular book is A Confissão de Lúcio with 6 saves with an average rating of 3.63⭐.
They are best known for writing in the genres Classics, Fiction, and LGBTQ.
emotional and mysterious are their most common moods.
Mário de Sá-Carneiro (Lisboa, 19 de Maio de 1890 — Paris, 26 de Abril de 1916) foi um poeta, contista e ficcionista português, um dos grandes expoentes do modernismo em Portugal e um dos mais reputados membros da Geração d’Orpheu.
Na fase inicial da sua obra, Mário de Sá-Carneiro revela influências de várias correntes literárias, como o decadentismo, o simbolismo, ou o saudosismo, então em franco declínio; posteriormente, por influência de Pessoa, viria a aderir a correntes de vanguarda, como o interseccionismo, o paulismo ou o futurismo.
Nessas pôde exprimir com vontade a sua personalidade, sendo notórios a confusão dos sentidos, o delírio, quase a raiar a alucinação; ao mesmo tempo, revela um certo narcisismo e egolatria, ao procurar exprimir o seu inconsciente e a dispersão que sentia do seu «eu» no mundo – revelando a mais profunda incapacidade de se assumir como adulto consistente.
O narcisismo, motivado certamente pelas carências emocionais (era órfão de mãe desde a mais terna puerícia), levou-o ao sentimento da solidão, do abandono e da frustração, traduzível numa poesia onde surge o retrato de um inútil e inapto. A crise de personalidade levá-lo-ia, mais tarde, a abraçar uma poesia onde se nota o frenesi de experiências sensórias, pervertendo e subvertendo a ordem lógica das coisas, demonstrando a sua incapacidade de viver aquilo que sonhava – sonhando por isso cada vez mais com a aniquilação do eu, o que acabaria por o conduzir, em última análise, ao seu suicídio.
Embora não se afaste da metrificação tradicional (redondilhas, decassílabos, alexandrinos), torna-se singular a sua escrita pelos seus ataques à gramática, e pelos jogos de palavras. Se numa primeira fase se nota ainda esse estilo clássico, numa segunda, claramente niilista, a sua poesia fica impregnada de uma humanidade autêntica, triste e trágica.
Por fim, as cartas que trocou com Pessoa, entre 1912 e o seu suicídio, são como que um autêntico diário onde se nota paralelamente o crescimento das suas frustrações interiores.
1913 • 6 Readers • 107 pages • 3.6
1996 • 2 Readers • 142 pages
1995 • 1 Reader • 576 pages
2020 • 1 Reader • 608 pages
1915 • 1 Reader • 291 pages
1910 • 1 Reader • 61 pages • 4
1937 • 1 Reader • 194 pages
2016 • 1 Reader • 283 pages • 4
1915 • 1 Reader • 4
1952 • 1 Reader • 72 pages • 3
1913 • 1 Reader • 128 pages • 5
1914 • 1 Reader • 4
1985 • 165 pages
1993 • 235 pages
2012 • 8 pages
2004 • 464 pages
1992 • 144 pages
2017
1965 • 100 pages
1912 • 96 pages
1985 • 168 pages
235 pages
2003 • 37 pages
2010 • 669 pages
1937 • 88 pages
2005 • 45 pages
2000 • 74 pages
1900 • 447 pages