«Hoje, a violência já não está circunscrita aos territórios de caça, rodeados de arame electrificado. Coutadas. Há, por todo o lado, palavras de um sangue indiferente. E há o sangue. Os mapas tornaram-se frágeis e os mortos não têm um deus atrás que os receba:
mostra-se o carrasco vestido de carrasco e o lampejo da faca:
a morte é sempre antiquíssima:
homens ajoelhados, ou o tiro através do pára-brisas de um carro, ou uma rajada de metralhadora numa mercearia de bairro, ou bocados que geram bocados. Nem merda somos. A merda é ainda um sinal de vida. Somos a antecipação de um monte de carne, onde não pousam moscas nem abutres.»
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