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A culpa é das estrelas conta a história de Hazel Grace que, aos 13 anos, descobriu o câncer e sobrevive/convive com ele desde então. Morando com as mães e os pais, Hazel tem 17 anos (acho que é isso mesmo) e faz parte de um grupo de apoio no Coração de Jesus, “literalmente”.
É lá que ela conhece Augustus Waters, que teve câncer e devido à doença teve que amputar a perna, mas nem por isso deixou a irreverência de lado e discursa sobre suas expectativas para o futuro. O encontro entre os dois desperta alguma coisa dentro de cada um e a partir daí eles saem e trocam mensagens, viram confidentes.
“Um misto de melancolia, doçura, filosofia e diversão. Green nos mostra um amor verdadeiro... muito mais romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia.” (The New York Times)
Os dois sabem o risco que correm estando nessa relação, afinal nenhum quer perder o outro, mas têm certeza que devem lidar com a perda em breve, assim como os seus familiares. Eles vivem muitas coisas juntos, tendo a coparticipação de Isaac, amigo de Augustus, e que está prestes a perder a visão.
John Green escreve de maneira simples e tocante a história deles e, embora seja um livro muito bonito, não me faz ter vontade de ler até a sua lista de compras (trocadilho do livro). A essa altura do campeonato, muitos já devem saber que o livro tem um final triste, e é realmente o que acontece. De uma maneira realista, ele descreve a perda e como lidar com a ausência de alguém amado.
Recomendo a leitura para quem curtir romances, encher os olhos de lágrimas e derramá-las copiosamente a partir de mais ou menos metade do livro.
Resenha no blog Epigrafia Alternativa