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«Mais tarde, também eu arrancarei o coração do peito para o secar como um trapo e usar limpando apenas as coisas mais estúpidas.»
Passado nos recônditos fiordes islandeses, este romance é a voz de uma menina diferente que nos conta o que sobra depois de perder a irmã gémea. Um livro de profunda delicadeza em que a disciplina da tristeza não impede uma certa redenção e o permanente assombro da beleza.
O livro mais plástico de Valter Hugo Mãe. Um livro de ver. Uma utopia de purificar a experiência difícil e maravilhosa de se estar vivo.
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Melhor do que eu esperava ao chegar no meio. Achei estranho o peso da língua portuguesa e sua poesia com a imagem dosfiordes islandeses, mas provavelmente preconceito meu. O final redime muita coisa, mas não tudo. Acredito que a desumanização vem da própria estrsnheza de ser uma gêmea que perdeu sua metade e com isso sua chance de ser criança- engravidando, lidando com a completa loucura da mãe e a omissão do pai - aos 12 anos.