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E chegamos a mais um final de série. Eu não me sinto nem um pouco preparada para escrever esta resenha porque eu literalmente acabei a leitura há poucas horas, mas aqui vamos nós. Levei pouco mais de três dias para concluir a leitura e se eu pudesse, teria lido em menos tempo.
Fiquei bastante ansiosa para saber o desenrolar final desta história e um dos principais motivos era Paul e como ele iria lidar com tudo o que aconteceu no último livro. Eu acho que neste livro finalmente meu coração foi derretido por ele – Paul é provavelmente o personagem mais doce e fofo que li neste ano e não pude mais resistir (mesmo que eu ainda gostei muito do Theo). Obviamente ele ganhouo seu lugar na minha lista de crushs literários.
Theo. Todas suas versões me deixarmam com lágrimas nos olhos. Esse persongem foi simplesmente muito bom (em qualquer dimensão) para o mundo – até mesmo sua versão má consegue se redimir! Eu nem consigo pensar em o que escrever mais sobre ele porque meu coração aperta.
Acho que nunca comentei sobre os pais de Marguerite. Eu acho que gostei deles ao longo dos livros, mas estava mais curiosa sobre eles do que encantada com eles, se isso fizer sentido. Uma coisa que eu provavelmente deva dizer é que suas intenções eram boas e que nem tudo foi sua culpa. O que aqueceu meu coração de verdade foi o quanto eles amavam e cuidavam de Marguerite, Paul e Theo. Eles foram bons pais e um casal muito fofo e estranho de se estar ao redor.
Gostei muito da forma como tudo se uniu para um bem maior. Como todos os pedaços desse quebra-cabeça finalmente fizeram sentido e formaram uma imagem bonita. Tivemos ainda mais mundos acrescentados, fazendo desse final mais uma vez uma história nova (e aqui eu gostaria tanto de te contar um spoiler, mas eu não farei isso).
Venho dizendo o quão boa é a escrita de Claudia Gray desde o primeiro livro, mas acho que agora é hora de me repetir: seu timing na história é perfeito, o ritmo de sua narrativa flui perfeitamente de forma a construir tanto a ansiedade no leitor quanto a trama dos personagens da melhor forma. Ela é uma contadora de histórias e tanto. É claro que alguns diálogos não precisavam estar ali, mas isso não atrapalha a fluidez da leitura. Então resumindo, a história é super bem-construída. Dimensão após dimensão, versão após versão dos personagens – tudo tão encaixadinho que não me permitiu largar as páginas.
Este livro foi o meu preferido dos três, teve mais ação do que os anteriores, e foi o menos focado no romance – e Marguerite finalmente mostrou suas prioridades, entendeu que o destino nada tem a ver com as consequênicas de suas decisões. Seu relacionamento com Paul também conseguiu ficar interessante porque mostrou de forma mais “paupável” suas imperfeições.
Então, eu acho que devo terminar por aqui antes de contar sobre a história e entregar um milhão de spoilers para você. O que ainda tenho para dizer é: fiquei viciada nesta história e em seus personagens ao ponto de não querer ler os últimos capítulos para que ela não acabasse. Adorei todas as emoções e ataques do coração, todas as cenas doces e divertidas, todo o amadurecimento dos personagens e suas imperfeições e diversas versões.
Ah! Você deve ter percebido que eu tenho tentado não contar muito a história dos livros nas resenhas, isso é de propósito para que eu não escreva nenhum spoiler e para que você possa aproveitar a história de forma completa quando for ler :)
*Um agradecimento especial para a HarperCollins Brasil por ter me enviado o exemplar que você vê nas fotos desta resenha <3