À procura de Audrey
À procura de Audrey
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Este livro tocou em um assunto muito pessoal e inesperado (sim, não li exatamente a sinopse e como havia inúmeras recomendações deste livro, não pude deixar de querer lê-lo). Não por ser depressiva ou bipolar - embora tenha me identificado com alguns dos questionamentos “reptilianos” feitos ao longo do livro - mas, me identifiquei pois convivo com uma pessoal exatamente como a Audrey. Revivi MUITOS momentos dos quais senti na pele, mas em um ponto de vista diferente.
O livro ofereceu a oportunidade de ler e participar da mente conturbada das pessoas que desenvolvem transtornos psicológicos como depressão e bipolaridade, tendo um pequeno insight de como é o inferno que passa em suas cabeças.
Gostei muito da relação da família, próximos e protetores uns dos outros (a família inteira passa por um grande obstáculo junto com aquele que está doente). Ri horrores com alguns surtos de Anne (a mãe) PORÉM, achei ela um pouco TOO MUCH. Estava crente que, em algum momento, alguém sugeriria uma terapia a mãe URGENTEMENTE.
O desenvolvimento de Audrey, superando a doença, foi bem interpretado por Kinsella, de forma suave, e torcemos cada ida no Starbucks.
O porque das três estrelas. Sinto-me mal por dizer isso mas gostaria de saber sim o que fizeram efetivamente com Audrey. Não apenas pela curiosidade, mas acredito que seria uma boa forma de “manifesto anti-bulling” para todos aqueles que lessem, mostrando que, mesmo as menores atitudes que para aqueles que executam sejam apenas uma brincadeira inocente, pode levar a danos profundos e gravíssimos naquele que sofre a ação. Senti falta de um momento kick ass nas cachorras que fizeram mal a Audrey. Dar um berro naquela Izzy ridícula (Acho que levei muito para o pessoal esse livro, senhor).
Leitura rápida e boa! Quem sabe, uma releitura futura?