Toda a obra de Stanley Cavell, seja o seu tópico o teatro de Shakespeare ou de Beckett, o cinema de Hollywood, a escultura de Caro ou a desconstrução de Derrida, assenta sobre as filosofias da linguagem de Wittgenstein e Austin, e sobre a visão que nestas se encontra da vida dos animais humanos na linguagem e na cultura. Por trás da pergunta «O que é a arte?» encontram-se assim, em Cavell, perguntas como: Como se dá a entrada na linguagem? O que é falar em nome próprio? Como é possível escapar à inexpressividade? O que é falar por outros, com quem consentimos associar-nos? O que é reconhecer os outros, ser reconhecido por eles, ou reconhecer uma comunidade? Que responsabilidade tenho eu pela forma como a linguagem significa? O que é consentir e dissentir? Como se chega a ter, não apenas uma voz própria, mas uma voz capaz de articular algo de novo, por exemplo de artisticamente novo? Como pode essa voz alguma vez ser partilhada?
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