No livro Bipolar, sim. Louca, só quando eu quero, Bia Garbato perde o medo de se expor e fala sobre sua bipolaridade, fazendo rir e rindo de si mesma. Por meio de histórias divertidas, ela conta como seu pai quis “curar” sua euforia com chá de camomila, e que escovar os dentes deprimida é mais difícil do que limpar grelha. Bia também fala de maternidade (sur)real e carga mental, reflete sobre o Invejam (como ela chama a inveja dos stories alheios) e conta como perdeu 30 quilos encarando de frente a compulsão alimentar. Ela toca em assuntos delicados, como eletrochoque, sem perder o bom humor. E, finalmente, conta como descobriu que a bipolaridade não a define e que ela pode ser, sim, muito louca. Mas só quando quiser.
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