Mesmo lendo-o longe da fórmula do soneto, Daniel Jonas faz uso do verso livre não como uma muleta arbitrária para melhor exprimir o que inquieta o seu universo, mas como uma arma sem paralelo na poesia portuguesa. Em Cães de Chuva, é precisamente na malha rigorosa que é tecida através da topografia do espaço, da arqueologia da palavra exata, que a sua voz marca o compasso.
A geometria desfaz-se
desmorona-se
como onda
em decomposição.
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