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SCREAMING.
4.5
Sabe aquele livro que você não dá nada e se torna uma das melhores leituras desses primeiros meses?
Neste romance de época, julgado pelo seu gênero em geral, leitores encontrarão:
Mulheres:
1. Com independência financeira;
2. Conquistando cargos de liderança;
3. Com reconhecimento profissional;
4. Padrões de beleza “fora do padrão” (body positivve)
E no geral:
5. Questões feminista;
6. Relacionamentos entre mulher mais velhas (não muito, 5 aninhos) e homens mais novos;
7. Quebras de padrão da sociedade;
8. Amizades duradouras;
9. Homens que apoiam nossas idéas numa época bem pior que agora;
10. Liberalismo, idealismo.
Tudo isso, em um livro que não dei nada e fiquei estarrecida com a quantidade de pensamentos “de guerra”, de bandeiras feministas que hoje são tão em voga e não foi necessário nada de trágico para trazer a tona. É uma leitura bem leve, e estes pontos são tão atuais que valem cada página.
Claro que, por se tratar de Lisa Kleypas, temos a tradicional autodestruição do herói por não querer admitir seus sentimentos porque é um canalha, mas Jack é, em sua loucura e impulsividade, bem construído - e gatíssimo. E não me importaria de ler uma série inteira sobre cada um dos meninos do colégio que Jack convocou para entrar na parceria na Devlin's (já chequei mais de uma vez, não tem).
Também, esse volume superou a quantidade de cenas de sexo de qualquer outro volume dela (quase pulei páginas. Quase, principalmente nas vezes que Amanda dizia “não, não quero porque não é correto” e Jack dizia que não podia se segurar... enfim).
E, para melhorar tudo, além de ser bonito... é dono de uma megastore/editora, lê muito e sabe dar opiniões construtivas sobre melhorias de texto (editor). Marry me. Period.
E, esse livro traz o amor pelos livros, transformando isso em um negócio, bem sucedido que é o sonho de qualquer nerd de livro.
Amanda foi uma personagem bem segura de si e de seus ideais, com comportamentos normais (comer como gente normal, gargalhar, ter amigos, falar o que pensa e saber que seu cabelo é uma loucura) e sem muito mimimi, e isso é raridade. E ela se tornar editora depois de ser uma autora de sucesso, ter envolvimento nos negócios, opinião formada e não bancar a donzela indefesa, são pontos positivìssimos em uma personagem.
Tem uns errinhos de digitação (assim espero) quando Garrett subtamente apareceu como uma pessoa que fala demais - quando Oscar era a pessoa a ser dita - e os olhos de Charles ficaram azuis quando foi claramente foram expressos como castanhos.
Anyway, gostei mais desse livro do que imaginava e queria que mais approachs feministas saudáveis ocorrecem na literatura fictícia em geral como esse.