«O Palha d'Aço adorava as belas fressureiras (aos pares, claro). Que de chupões, linguários, roçaduras, titilações desesperadas, furores rodopiantes sem tir-te nem guar-te... Elas devoravam-se, regalavam-se, e o Palha d'Aço regalava-se também, consumidor furtivo, discreto, do feérico carniçal entusiasta. Ah, as fressureiras! Bons tempos repousantes os que passara com elas. Viviam possessas, numa fremência constante, fressurentas o dia inteiro. Não pensavam noutra coisa e a sua ideia fixa era um maná para ele. Deixavam-no em paz, todas entregues àquilo, palpitações, tremuras, malícias, caprichos, cativações...»
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