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Num belo poema, Bertolt Brecht indaga: "Que tempos são esses, quando falar sobre árvores é quase um crime? Pois significa silenciar sobre tanta injustiça". A indagação brechtiana aflora, com intensidade, na última década, para os geógrafos preocupados com a justiça social, em vários lugares do mundo. A Geografia quase sempre falou de árvores... ao falar dos homens colocou-os como elementos da paisagem, analisou-os como se analisam árvores e rochas. É essa a memória incômoda que acompanha o pensamento geográfico. Sua dissecação no presente, quando esta disciplina vive um amplo processo renovador, é um pressuposto para a construção do saber geográfico mais generoso, orientado no sentido do progresso social.
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