O nascimento de um bebê-aberração mancha a reputação de uma família tradicional – e nem o maior dos privilégios sociais é capaz de livrar os Button dessa desonra. . “É ultrajante!", gritou o médico. O que se ouvia no hospital em que Benjamin Button nasceu era tudo menos uma história comum. Na maternidade, havia um recém-nascido, sim, mas não um bebê: Benjamin tinha a pele enrugada, cabelos brancos povoavam sua cabeça, e uma longa barba grisalha corria de seu queixo. Não havia dúvidas: tratava-se de um velho, e um velho que, ao contrário do resto de nós, rejuvenesceu com o passar dos anos. Neste cômico e tocante conto publicado em 1922, antes de seu aclamado romance O grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald já provoca inquietação nos leitores. Mais do que retratar uma família incomum do século XIX, esta história fala da passagem do tempo e de como ela afeta a vida privada. A nova edição da Antofágica chega ilustrada por Julia Jabur, com tradução de Debora Fleck e Mariana Serpa. A apresentação é da escritora Mariana Salomão Carrara e os posfácios, de Isadora Sinay, doutora em Literatura pela USP, Sérgio Rizzo, crítico de cinema, e do autor João Anzanello Carrascoza. EXTRA: Ao escanear o QR Code da cinta, o leitor tem acesso a duas videoaulas sobre o livro com Isadora Sinay, doutora em Literatura pela USP.
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