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Foi uma promoção Amazon/catraca livre, e era um dos mais bem cotados. a sinopse oficial é mais ambiciosa do que eu jamais descreveria: Publicado originalmente em 1980 e esgotado há décadas, “O terrorista lírico” é uma curiosa fantasia literária em torno da violência e do terror urbanos. Raul Vasquez, um pacato funcionário público apaixonado secretamente por uma vizinha, transforma-se num improvável terrorista que explode a cidade inteira, provocando no país um efeito dominó de destruição e pânico.
Este romance de formação de Cristovão Tezza, republicado agora na íntegra exclusivamente em edição digital, traz uma apresentação do escritor Miguel Sanches Neto. Nas palavras dele, o livro “teatraliza os sonhos de uma geração jovem que não se reconhecia no mundo herdado. Divididos entre a cidade corrupta e corruptora e os sonhos de uma vida diferente, os personagens deste romance optam pela solução radical”.
“Romance alegórico, entre o humor e a tragédia, a literatura e a experiência, a cidade e o litoral, ‘O terrorista lírico' também é o momento em que Cristovão Tezza começa a empreender a saída do universo ideológico em que se formou para construir uma obra madura, pessoal, em que o incômodo de viver não tem mais soluções messiânicas, devendo o indivíduo suportá-lo na solidão de sua própria incompletude.
Mesmo pertencendo a um período de formação, este livro guarda um frescor narrativo que nos encanta, deixando-se ser lido com vivo prazer.”
(Da apresentação de Miguel Sanches Neto)
honestamente, só terminei porque era bem curto, tenho um pouco de TOC e achei que algumas partes, que eram promissoras, podiam se tornar mais significativas no final.
Só que não. O personagem funcionário público quase perturbado mentalmente e que não se encontra na sociedade, eu entendi. Mas toda vez que ele estava sendo explorado, eu começava a criar um senso de quem era o sujeito, a narrativa ia pra moça que sabe-se Deus porquê foi parar no apartamento, pro amigo não amigo que também podia ser um personagem bem legal... fiquei no vácuo, sabe?