Suprassuma é a revista de ficção especulativa da Editora Suma, digital e colaborativa. Nessa segunda edição, oito autores nacionais contam histórias inéditas sobre o tema "fobias". A revista Suprassuma nasce da necessidade e do desejo de ouvir as vozes da literatura fantástica no Brasil, criando o portal para um universo compartilhado. Dentro dele, criaturas desconhecidas, mundos inexplorados e histórias únicas que ninguém mais poderia contar. Após o sucesso da primeira edição, a Suprassuma #02 traz mais oito dessas histórias, selecionadas e editadas com muito carinho pela Suma junto aos autores. Em Uma salada de frutas e qualquer outro instrumento de tortura, por favor, de Diogo Ramos, um homem vivendo em um futuro pós-apocalíptico precisa ser aceito no programa de migração extraplanetária sem que a avaliadora perceba um problema na sua inscrição — uma fobia. Em A morte da quimera, de Paloma Engelke, um veneno que contaminou as lavouras faz com que algumas pessoas nasçam com asas no lugar dos braços e patas no lugar dos pés. Nesse novo cenário, uma fobia pode tornar tudo ainda mais difícil. Em Bruxa de areia, de Lucas Santana, uma mulher se alimenta do sol e teme as sombras, as profundezas, a noite. Quando os sinais de seu destino começam a aparecer, ela percebe que tem uma missão que não conseguirá realizar sozinha. Em Despertar na aurora sideral, de Juliane Vicente, uma viajante espacial com uma fobia improvável se vê designada para partir em uma missão de resgate. Para enfrentar seus temores, ela terá que reviver um trauma de infância. Em Alucinótica, de André Cordeiro, uma clínica promete concretizar sonhos através de indução ótica, um método avançado de realidade virtual. Um dia, surge um paciente com um pedido inusitado: sentir medo. Em Carne de carnaval, de Luísa Montenegro, é possível usar um aplicativo para alugar o corpo de outra pessoa por um tempo. Mas são muitas as questões de memória, identidade e medo que se apresentam para quem recebe os passageiros. Em Bunker, de Emerson Rodrigues, o perigo está lá fora e se esconder em um bunker é a única alternativa possível. Até para quem tem claustrofobia. Em Pele de cobra, de Carol Chiovatto (autora convidada), uma curandeira segue em uma expedição carregando o trauma de um passado escravista, usando um vestido mágico e desviando das cobras que surgem pelo caminho.
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