Publicado pela primeira vez em 1990, «Um Beijo Dado mais Tarde» arrasta consigo, como nos diz João Barrento no posfácio a esta edição, «[…] o estigma de um diferimento afectivo, de um atraso no tempo, de uma tensão dilemática na relação com a memória. Ou, poderíamos também dizer já, pensando neste não-romance de Maria Gabriela Llansol, um desfasamento entre a língua que nos é dada e a voz própria que um dia assumimos - ou não. É da herança dessa língua e da aquisição dessa voz que se ocupa este livro. […]»
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