Este livro reúne um conjunto de textos a que chamámos "ensaios humorísticos", designação que, tendo em conta a relativa má reputação do humor e dos humoristas pode, à primeira vista, constituir um oxímoro. E, no entanto, é de ensaios humorísticos que falamos aqui - até porque, além de tudo o mais, Benchley foi uma espécie de enciclopedista do humor. A sua produção é tão vasta e variada que parece não ter sobrado nenhum tema no qual ele não tenha detido um olhar humorístico: quer os temas mais fáceis e acerca dos quais toda a gente tem uma opinião (como a morte, o amor ou a guerra), quer os temas mais difíceis, e sobre os quais - não por acaso - os filósofos têm tido mais relutância em reflectir (como a febre dos fenos, as enguias ou as casas de banho).
O seu amigo James Thurber diria que um dos maiores medos de qualquer humorista era passar três semanas a trabalhar numa ideia e depois descobrir que Benchley já tinha feito o mesmo mas melhor e mais depressa. [...] Robert Benchley foi um humorista a quem os mestres chamavam mestre. Não é para todos.
Prefácio, Ricardo Araújo Pereira
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