Douglas Vilela

Brilhante do início ao fim e tristemente atual. Não me perdoo por não tê-lo lido antes.

Li em uma sentada, tão triste mas tão humano.

Me pareceu tão pobre que me fez até repensar minha leitura do livro anterior.

Fragmentos desconexos e um estilo que impediu minha imersão na leitura.

Como parece sempre acontecer com Murakami, não sei dizer.

Mais um olhar interessante sobre como recomeça o mundo depois de evento assim.

Surpreende que o retorno tenha sido ainda mais difícil que os anos de prisão.

Mais triste e solitário, antes da vida em família. Impressiona como testemunho da mudança vertiginosa da sociedade chinesa num curto espaço de tempo.

Acho que algo não funcionou aqui para mim, as muitas regências a fatos históricos me pareceram enfadonhas e repetitivas enquanto a história pessoal que me pareceu mais interessante não foi desenvolvida. Terei que procurá-la em seus outros livros.

Entendo a urgência do tema, mas como
romance achei fraquinho fraquinho.

Um ponto de vista diferente e bastante cínico da segunda guerra. Uma descoberta interessante.

E acabou me fazendo querer ler Espinosa.

Não supera o frescor das primeiras memórias, mas mostra enfim que havia um fim condutor e um fim.

A resposta parece ser: nada.

Uma pena que ficou só a correria.

Começa muito bem, talvez um dos primeiros livros que conseguem capturar a contemporaneidade do mundo pós internet 2.0. Infelizmente perde fôlego e direção do meio pro final.

Acho que não estava esperando por achar algo - anterior - melhor que Sherlock.

A natureza cíclica da história humana nunca foi tão clara quanto ao ler estas memórias.

Ainda fascinado com a capacidade da autora de ir tão profundamente natureza humana adentro e trazer à tona sentimentos que eu não sabia que sentia.

Mais uma memória e mais conexões brilhantes - embora um tanto menos surpreendentes que nas memórias anteriores.

Apesar de demonstrar ser um tanto mimada e privilegiada sem parecer ter uma noção real disso, a forma crua e visceral da narração me levou às lágrimas mais de uma vez.

Cada vez mais rápido, destino cada vez mais incerto.

Esta memória já um pouco menos impressionante que as anteriores, talvez por me revelar menos algo que sempre esteve ali e eu nunca havia visto. Ainda assim repleto de indagações interessantes.

O traço permanece rico e hipnótico, no entanto, a trama se revelou impossível de ser acompanhada por mim, e as referências ao poema de T.S. Eliot, incompreensíveis. Uma pena.

Alguns contos muito inventivos e interessantes, outros nem tanto, mas todos com um local flavour interessante. Às vezes beira o excesso de técnica.