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While living at River's Edge where she is learning to cope with her darker impulses, immortal Nastasya's ties to dark magick get in her way once again and she is pulled back into her former destructive lifestyle.
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O tempo é mesmo uma caixinha de surpresas, não? Há quase um ano, escrevi a resenha de Amanda Imortal, que inaugura a trilogia de Tiernan, e eis que quase havia me esquecido dessa série quando anunciaram o lançamento de Cair das Trevas. É pouco dizer que fiquei ansiosa por saber como Nas estava e esperei impacientemente até esse dia chegar.
Esse segundo volume começa com uma frase de efeito de Reyn, só para nos colocar a parte de como, exatamente, está o clima entre ele e a minha imortal preferida:
“– Quero você.”
Sim, Reyn é direto. E realmente quer tentar alguma coisa com Nas, mas ela ainda não está pronta para isso. O que não impede o viking de tentar – e até mesmo ganhar uma nova admiradora, Amy, a divertida irmã de Anne que está visitando River's Edge por algum tempo. É claro que esse fato só o fez ganhar vários novos apelidos, durante as várias vezes em que Nas perde algum tempo reclamando da injustiça da vida. Sem dúvidas, todas as vezes em que Nas conversa ou pensa nele é uma diversão à parte.
“Reyn: a pedra no meu sapato, o pesadelo do meu passado, o destruidor da minha família, a constante irritação do meu presente e, ah, é, o cara mais gostoso, mais perfeito, mais lindo e incrível que já vi em 450 anos.”
Nas continua no caminho para aprender a ser uma pessoa melhor, mas coisas estranhas começam a acontecer depois do Ano Novo e no meio de dúvidas, medo e indecisão, escolhas erradas são feitas. De volta à companhia de Incy, Boz, seus antigos amigos e sua antiga vida, Nastasya percebe que apesar de tentar, não é a mesma mulher. Já não era a mesma na primeira vez que fugiu de Incy. Aproveitando o gancho, o melhor amigo da moça não é tão melhor assim e demonstra estar perdendo o controle em diversos momentos.
Incy parece uma pessoa desequilibrada, no limite, que volta à normalidade quando Nastasya segura as rédeas da relação e Boz e Katy não sabem como lidar com ele, enquanto Cicely parece não perceber e até mesmo gostar dessa nova atitude de Innocencio. Tudo é muito mais real – e perigoso, e suas consequências serão irremediáveis.
Com a inserção de novos personagens – ou até mesmo apenas a menção deles – podemos perceber que a jornada de Lilja ainda está longe de terminar, mas grandes coisas acontecem quando grandes escolhas são feitas.
Conseguindo manter o sarcasmo que é a marca registrada da protagonista, Cate nos presenteia com uma continuação que faz sentido e adiciona conteúdo e amadurecimento à trama. Em alguns momentos o excesso de drama que Nas faz é um pouco incômodo, mas não é um pecado grande o suficiente para atrapalhar a leitura. Ela está aprendendo, no final das contas e mesmo com o final mais do que satisfatório, sinto que sentirei falta de Meriwether e seu pai. A herdeira de Úlfur e filha do Lobo, finalmente reconhece o passado como seu e está pronta para enfrentar o futuro.
Escolher trechos dessa vez foi uma tarefa difícil, gostei de várias frases e por isso, enquanto lia, postei no meu perfil do Twitter alguns quotes, se você ficou curioso, procure aqui e divirta-se. Enquanto isso, esperarei que o desfecho de Amada Imortal, Etermally Yours, seja lançado aqui em breve – antes que eu morra de curiosidade e saudade dos amigos que fiz em River's Edge. Não deixe de ler Cair das Trevas, ficar muito tempo sem a companhia de Nas não é legal!
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http://up-brasil.com/resenha-de-livro-cair-das-trevas-cate-tiernan/