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A campainha insiste, o olho mágico altera o rosto atrás da porta e o narrador inicia uma trajetória obsessiva, pela qual depara com situações e personagens estranhamente familiares.Narrado em primeira pessoa, Estorvo se mantém constantemente no limite entre o sonho e a vigília, projeções de um desespero subjetivo e crônica do cotidiano. E o olho mágico que filtra o rosto do visitante misterioso talvez seja a melhor metáfora da visão deformada com que o narrador, e o leitor com ele, seguirá sua odisséia. Prêmio Jabuti 1992 de Melhor Romance
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Eu esperava bem pouco, embora respeite demais a história musical dele. Me surpreendeu não querer desistir e ser envolvida pelo desespero da apatia e inutilidade do protagonista, assim como a tristeza pela vida tão desperdiçada. Mas não gosto desse desespero sem foco, razão ou história prévia.