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Uma evolução considerável!!
Novamente, o título traduzido não tem absolutamente nada a ver com a história. O último adjetivo que daria para esse amor da estória seria conveniente. Porém, segue o jogo (com capas menos vergonhosas, pelo menos).
Não apenas um romance menos pah! = do nada estamos na cama (achei bem mais controlado e menos hot que outros já lidos por aí), mas também as meninas tiveram mais forma em suas personalidades, seus laços de amizade e suas posições como Wallflowers.
Neste volume o “drama” é menor do que o imaginado. Alex é uma personagem bem construida, razoavelmente sensata - novamente uma raridade na área dos romances de época, embora o pavor por embarcações, a tenha levado a ações imprudentes - e real, no sentido de ter reações expontâneas dentro de sua própria cabeça. Foi uma boa intervenção da autora para nos lembramos do Mulherengo da Livraria do primeiro volume.
E Chase (obs relevante: passei os primeiros momentos sofrendo calada pensando em Chase de o Clube dos Canalhas. Mas ainda bem que logo passou): dentro do meu padrão de beleza masculina (alto, moreno, olhos verdes, forte e sedutor), foi fácil se interessar por ele, mesmo com seus altos e baixos [e mesmo com essa relação libertina meio “oi?” dele... um pouco exagerado, e não sei se, como amante dele, toparia as coisas pela metadinha]. Bonito como o diabo, e carismático, ainda trazia consigo o super aperto ao útero que era sua realação com Daisy e Rosamund, e seu apego ao irmão.
Até mesmo o grand gesture na livraria me fez ficar feliz (por maior o pavor dessas coisas em vida real que eu tenha, e ainda julgue desnecessários nos romances).
O humor de Tessa Dare é o que mais me atrai em sua escrita leve. Gargalhadas altas foram dadas com John ajudando Chase a montar seu antro de perdição, com os devaneios romanticos de Alex, as reações super românticas de Penny e as super frias de Nic. Ash e seu jeito estorado. O sarcasmo e flerte de Chase a todo momento (que ele estava bom).
Senti que a tradução tem uns errinhos nessa edição Kindle. Mas, como não sou tradutora, me falta a moral para opinar com embasamento teórico - poderiam editar vários “vamos estar” e suas conjugações aqui e ali.