Quase favoritado.
Esse livro é muito underrated. Ou pouco comentado, pelo menos.
Tem a “quest” tradicional, o mistério póstumo do parente querido, a personagem que cresceu, sem 100% se recuperar, livrarias em risco de quebrar.
Talvez um pouquinho de “f*cks” e suas conjugações ao longo do texto (ou eu que sou um pouco pudica demais).
Desde a descrição no começo do livro deu a entender que o relacionamento dos dois era mais físico do que um entendimento psicológico das coisas.
Tirando o fato de o namorado dela ser meio macho alfa, não vejo porque não namorar esse Jay (e namorar o Malcom) - ponto a ser mudado em breve (ligar bêbado, com ciúmes, não sei se é a melhor opção).
Mas Malcom é meio... plain. Sem atrativos também. Olho azul ou não.
Talvez a declaração de Shakespeare deu uma acalentada no coração. Sou careta. E saber que ele é adepto da velha verdinha, foi estranho.
Em resumo, ROMANCE - com a personagem principal - não foi o forte da autora.
Sinto que ela se empenhou tanto para fazer um romance (desesperado e) profundo da geração anterior, para justificar TODO O ROLO que aconteceu entre 0s irmãos, que deixou resto de lado.
Apenas queria que pelo menos uma vez, tivesse uma versão (de um livro deste gênero, que não seja romance histórico onde tudo de bom acontece) - de romance contemporâneo - em que alguém razoavelmente nerd pudesse ficar com um jock - alguém off-type , como ela declarou. O aceite tão seco, omisso e sem reação do término de um relacionamento - que estavam vivendo juntos, começando uma nova etapa - da forma descrita, foi UÓ. Deu uma quebra estranha no romance, na relação deles, foi bem ruim .
Outra que não entendo (embora já tenha vivido) porque esse povo tem uma ÚNICA amiga, e ela vira uma única megera cinematográfica? Tão caricata que deixa a personagem... sem personalidade (a Jhonny).
Sobre o tio Billy: a impressão que tenho é que ele era um cara muito egocêntrico, mas facilmente influenciável, que apenas se relacionou com mulheres tóxicas (sim, senhoras e senhores, nós também podemos gerar um relacionamento abusivo) e que ao invés de enfrentar as adversidades, usou aquilo como um meio de vida. Essa é minha conclusão com 54% de audio do livro.
Miranda tomar conta de um negócio tão subitamente, e de forma tão agressiva, mostra, no meu ponto de vista, um passado tão mal-resolvido consigo mesma que está utilizando a livraria como um band-aid em uma feriada que precisa de pontos.
Sim, os seres humanos são capazes de coisas incríveis, mas não me lembro de ter “gestão de negócios e desenvolvimento micro e macro empresarial” na minha minha gradução em química.
“Você é sobrinha do seu tio” não é justificativa suficiente.
Então chegamos ao grande PAH! da história que é a revelação das paternidades. Agora a briga de Susie com Billy faz sentido. A cobrança pela presença, ao menos no aniversário, fazia todo sentido (“suspeitei” que era algo desse tipo, mas pensava que Bill não era irmão de Susan, e os dois tiveram um caso e agora bancavam os irmãos para suprir essa paternidade indevida)..
Embora a revelação tenha sido marcante, tenho um pedaço de mim que vê a reação dela um pouco OVERREACTING. Não consegui me conectar com a situação, me colocar na pele da Miranda.
Por exemplo, Malcom omitiu a verdade, porém foi em atenção ao pedido de seu melhor amigo. Nesse momento, o peso do “tempo de conhecimento entre as partes” pesa mais.
A carta do Billy. Misericórdia. Não sei se foi estupidamente covarde ou um ato auto-reflexivo memorável que merece uma stand up ovation.
Alguma coisa nesse livro laçou meu coração.
A vontade de ter uma livraria, talvez? Pode ser que sim. E querendo ou não o desvendar de cada etapa elaborada por Bill para descobrir os grandes segredos dele, são muito bem feitos. Um pouco CSI demais, sendo bem sincera. Chegar nas conclusões através das pequenas dicas, rabiscos, frases e anotações deles, as cores, frases grifadas em livros soltos (livros que não foram lidos antes e a familiaridade com a história, para novas e diferentes interpretações se perdem) e nomes de pessoas do passado... é difícil.
Ainda assim, me importei com o desfecho de tudo.
Mas o final foi muito...meh.
Yesterday bookshop.
Se ela tivesse dito que era pela música dos Beatles teria feito mais sentido. Miga, se Próspero Books não pegou, Yesterday Bookshop [A Livraria de Ontem], é que não vai.
Mas quem sou eu para julgar a decisão de final de um livro que foi bom por 90%?
Dei 4 estrelas, praticamente favoritado.
E seguimos buscando livros que falem do amor de livros.
Primeiro livro terminado sem um ressaca em cima dele.
Tenho tido esse problema. Termino um livro e preciso de algumas horas para poder “aceitar” a leitura.
Esse livro é bom. Bem escrito (bem escrito de verdade; com o tom certo do período, um discurso lírico no tom correto, e), com um ritmo um pouco mais lento que o esperado, mas esperado para o tema, e o gênero literário. Demorei para terminar, mas passei esse período comentando, pensando, comparando, refletindo sobre tudo.
Os primeiros capítulos são um pouco confusos, demora um pouco para entender que se trata de uma coletânea de flashbacks, partindo das cartas enviadas a Eliza por Cass e Jane, ao longo de vários anos; e, é claro do retorno a casa dos Fowle, amigos íntimos e família do finado Tom.
E quanto sofrimento. Esse período. Meu Jesus, quanto dedo.
Por isso que romance de época (no nível de ficção, Quinn, Kleypass, MacLean da alegria) alegra nosso coração, fazem sucesso, porque pegam essa época, colocam o melhor do romance atual, com as coisas dando certo.
Demorei a terminar porque havia momentos que ficava bem desgostosa com tudo. Com a ingenuidade, com as promessas, o sofrimento pessoal, a tristeza que as escolhas geraram, entendidas como consequências do destino, se contentando com verdades e preceitos que apenas as deixaram infelizes.
Doeu, também, saber que Jane Austen, uma das mulheres mais brilhantes de todos os tempos, teve depressão. Claro que já era conhecido. Mas a sensibilidade da situação ainda é a mesma.
Gill Hornby fez um trabalho muito bom que pude jurar, várias vezes, que se tratava de uma coletânea verídica das muitas cartas dos Austens.
O tom, o ritmo e as personagens são muito (extremamente) parecido, inspirado, baseado e estilizado no filme de Orgulho e Preconceito (aquela coisa maravilhosa). Temos em Jane Austen as mesmas características de Lizzie Bennet. Mary Austen (a personagem mais irritante do universo) tem os mesmos longos discursos da Sª Bennet. Cass é a sensata, bela e levemente plana Jane Bennet. E as similaridades são infinitas.
O que ajudaram e prejudicaram e ajudaram (nessa ordem).
Quero mais coisas dos Austen.
ÓTIMO!
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· 5ish stars.
easily.
the first thought that crossed my mind after finish the book was “Gimme thousands of those kinds of books that I will read (or listen) them straight away!”
they are so compelling.
It's been days and I can't write a decent review.
I liked it very much, I think I can read it again in the future definitely.
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Difícil fazer revisão desse livro. Acho que fiquei mais envolvida do que o esperado.
O audiobook foi MUITO BEM ESTRUTURADO. A ideia de investir em três narradoras, capazes, com personalidades e timbres tão distintos, conferiu ritmo e personalidade à cada personagem, reforçando o peso da escrita.
Por mais triste e pesada que fosse a verdade por trás desses relatos, quis, com todas as minhas forças que todas elas - Marie, Josie, Eleanor, todas - fossem reais. Mulheres que lutaram na guerra mas que não tiveram o devido reconhecimento.
É evidente pela escrita de Pam Jenoff que ela tem conhecimento sobre o que escrevia, construindo uma narrativa envolvente, e com background solido.
No começo pensei que as relações desenvolvidas foram um pouco out of the blue , mas então percebemos que são entradas, que um tempo e relações significativas se passaram nesse meio tempo, e as coisas voltam a fazer sentido.
Inclusive, caso houvesse outros volumes ou capítulos com relatos das demais meninas, leria também, pois abordaria outros momentos da guerra e como elas, tão bem treinadas, espertas e fortes, conseguiram chegar lá.
Confesso que o final de Grace não foi o que eu queria, mas foi a conclusão saudável que a autora encontrou para a recém realização da vida da personagem.
3.0★
Talvez eu tenha lido na época errada do ano.
Este é um livro (de ficção, é claro) que fala como Dickens escreveu um de seus clássicos de maior sucesso, transformando uma trajetória na qual pensamos “ah, ele sentou e escreveu e é isso aí: sucesso.”, em uma jornada romântica de grandes desafios pessoais em se encontrar com o “espírito de Natal”, em meio a uma crise criativa.
Estou/fiquei um pouco apaixonada pelo Dickens, imaginando-o como um maridão, paisão de 6 crianças, que comete muitos erros, no passado e no presente, ao acreditar que apenas teria sucesso se mantivesse uma “musa” (Mary, sendo alguém que ele realmente teve um affair) como fonte de inspiração para seu trabalho - ainda mais com crise criativa, deadlines surreais de curtos, e contas para pagar, com mais uma boca para alimentar.
Nosso Charles, em crise, reforço, briga com a esposa, seus editores, seus amigos, e, por dica de Kath, faz um retiro para encontrar a si mesmo.
E ai que apresentam-se Eleanor. E o pai de Dickson.
Este último, embora muito importante... não dei muita bola pelo drama. O papel do tradicional pai cuzão ausente é tradicional. (sei que isso é veridico na vida dele).
Vamos a mulher, porque sempre tem uma mulher.
Deu a sensação de que ela era um dos fantasmas de Dickens, uma metáfora desse momento de crise criativa e de escrita que ele estava passando, antes de finalmente redigir um Conto de Natal.
O “romance”/atração entre Dickens e Eleanor seria a coisa mais fofa SE o cara não fosse casado.
Timothy é um detalhe muito tocante.
Mas foi esperto em mantê-la como a musa, no sentido literal romântico do que as musas sempre foram.
Arrasadíssimo. Mas que funcionou muito bem, embora o desfexo como é que a mulher morreu do nada, brasil? tenha parecido uma fugida do problema que criou.
O conjunto, os capítulos finais com pinta de cenas finais de um dramalhão, ou uma comédia romântica, ou novela da Globo quando tudo fica bem e tem um casamento, é a sensação desse livro.
Novamente, talvez, escutar esse livro - SUPER BEM NARRADO por Euan Morton - no Natal, ainda mais depois de um ano como esse o coração deve ficar mais feliz. E fiquei com grandes vontades de saber mais sobre a história oficial de nosso querido Dickens.
Segunda vez lido em... muitos anos.
Como li uma edição diferente, acabei perdendo o rastreio (meu Goodreads deve estar uma bagunça).
Seguimos.
Estou mais velha, mais “lida” hehehe, e este livro segue... surpreendente. É um livro para criança pelo tom da escrita, pela proposta, as personagens o sistema mágico simples e descomplicado, e a leitura fácil. Ainda assim, todos os personagens, até mesmo os secundários, embora menos desenvolvidos, possuem caracter, personalidades definidas, e são presentes.
Tive algumas realizações que não havia percebido na primeira leitura, que me deixaram em estado de graça.
Howl é do País de Gales (se você leu Lisa Kleypas na vida, a imagem de qualquer homem de lá, falando inglês britânico com um leve sotaque, é extremamente útero supressor), extremamente sarcástico, vaidoso, mas apaixonável a sua maneira. Como a autora disse em sua entrevista, “muitas meninas querem casar com Howl”. Eu sou uma delas. Versão do filme, versão do livro, qualquer versão.
Sophie é MUITO RELACIONÁVEL. Sem um pingo de paciência com frescura, decidida, e um pouco traumatizada com seus próprios valores, o que a “ofusca” um pouco seu real potencial.
Para quem conheceu castelo animado primeiro pela animação, pode levar um grande choque ao ler a obra original. Miyazaki, embora sua versão tenha sido aprovado pela própria Diana, usou o esqueleto do Castelo Animado, alguns de seus personagens centrais, alguns pontos altos, e transformou na aclamada animação - com um total toque japonês - que tem praticamente NENHUMA similaridade com o livro.
Pode considerar como duas obras completamente diferentes.
Amo o filme mais que pipoca doce. E acho que o desenvolvimento do romance foi muito mais estruturado e progressivo no filme. No filme, Howl e Sophie praticamente se odeio em todos os momentos, por nenhuma e todas as razões, e apenas têm um momento de “amor” que seria o final (com a Bruxa e o retorno ao castelo). O que deixa o filho deles em The Castle in the Air meio que um passo muito grande num romance tão juvenil. Por isso, mais uma vez, um livro para crianças. Não precisamos falar de baixaria com eles.
O que realmente me segurou nessa segunda leitura foi que, por mais que o filme seja EXCELENTE, perdeu-se MUITAS COISAS que tronam um dos livros de fantasia mais cativantes.
A magia ser um sistema normal, que permeia a família de Hatter, e neste mundo, que faz com que você escolher a magia seja uma opção tão sadia quanto vender chapéus. De as irmãs Hatter serem três, de Fanny não ser tão interesseira, mas uma mulher em desespero. Michael ser mais velho, um adolescente, apaixonado por Martha e espero em suas magias (mais do que um garotinho com capa que o deixa um anãozinho de barba comprida, como o Gimli). A própria Bruxa das terras Abandonadas. Uma mulher camaleoa, malvada e cheia de ódio, que também vendeu o coração a um demônio do fogo, mas que foi corrompida. O Mago Suliman, o Cabeça de Nabo, como o irmão entojado do rei - e a falta da própria figura do rei - e a magia bem da assustadora, com o corte de corpos e junção de pedaços, que os envolviam através da Bruxa. Os poderes de Sophie, naturais dela, que conseguiam trazer a vida às coisas, mas seu dom natural em possuir magia. O CORAÇÃO DA BRUXA - Srta. Angorian - que me deixou com cara de "misericórdia, que doideira é essa". Como podem ver... muita coisa me pegou de jeito.
Como é perceptível, esse livro me pegou de jeito. E adorei demais. Seguramente seguirei com os demais volumes outra vez.
Sofrido.
Novamente, aquelas 2 - 2,5 ★ estrelinhas choradas.
Mesmo começando com uma frase assim:
For all the girl monsters.
May they conquer the world.
Excerpt from: “European Travel for the Monstrous Gentlewoman” by Theodora Goss. Scribd.
Léo Vincey que não teve uma única vez que não ouvi como Leo (Da)Vince, e quase dei o show da xanáia com as datas erradas.
São 24 horas e 27 minutos de livro.
Segue com o mesmo padrão: várias personagens, vários ícones excelentes que existem na história da literatura ficção, lugares riquíssimos da Europa, tudo mal executado. São mais de 780 páginas do samba do criolo doido.
Tivemos como busca central a filha de Van Helsing. Que, pra mim, é o Can Helsing do filme com Huge Jackman. Mas nesse caso, ele é ruinzinho, e deixou a filha beber sangue de vampiro. E que no final não serviu para o mais absoluto nada para o enredo. Quando deveria ter colocado a voz para fora, mesmo não muito lúcida, deu para trás..
E, para encontrar essa menina (que foi muito fácil demais com a ajuda de Irene), várias coisas esquecíveis e personagens fortes demais aparecem, entremeando as cenas, mas ser ter um peso significativo.
Dentre essas aparições, estão FREUD, DRÁCULA e MORIATY, além de traços de uma possível mescla com mitologia egípcia.
Entenda que Netflix liberou o seriado de Freud que é, de longe, um dos homens mais bonitos que ja vi na vida, e agora ele APARECE nesse audiobook com uma pegada bem diferente, o que faz a cabeça dar um pequeno nó. E sem necessidade.
O que entra na lista de coisas sem necessidade do livro: Justine cortar o cabelo, o micro-romance de Mary com o cara do trem, Diana e seus excessos, as propagandas de Cat sobre os demais volumes - o que deram zero tom cômico ao texto, o tornando infantilizado. Não tinha porque Catherine ficar toda negoçada só porque a Beatriz está de rolo com o moreno bonito e sensual (Clarence). Okay haver protecionismo com suas amizades, mas jogar areia nos relacionamentos é outra bem diferente. Sem necessidade também, criar toda uma expectativa em cima de uma reunião, um líder dessa sociedade, para ser resolvido em um capítulo, num par de páginas.
O que nos leva a uma master vilã, porque a grande surpresa era que o líder da sociedade dos alquimistas seja uma mulher (Oh! Num livro no qual todos os personagens estão em seus gêneros invertidos. sarcasm): Ayesha .
A super vilã não dá raiva. Ela é discípula (ou a própria) de Isis, sim, a deusa do fucking Egito, bonita padrão Cleopatra, e sem noção como qualquer líder política do mundo. Mas que não dá raiva. Ela é mais velha que o tempo, e provavelmente mais ligeira que trombadinha na Sé, então como elas querem dobrar uma mulher dessas sendo espiã infiltrada? E ela tem razão. São mostro , sim, mas qual chance de termos mulher independentes que saiba se cuidar muito bem obrigada, caso a mutagenia promovida não as fizessem fortes?
No final, temos ainda por cima, a eleição de Mary como líder do grupo, porque ela é a mais adequada e responsável para o cargo. Não. A partir do momento que voce tem que relembrar forçadamente ao leitor de qualidades de um personagem através da voz de outros dentro da historia, é porque o valor da protagonista, não foi devidamente desenvolvido e desenhado ao decorrer do livro, que nos faria ansiar por esse tipo de recompensa ao personagem.
É um livro tolerável, e sem os diálogos de interlúdio, acredito que seria uma fantasia muito boa, com doses de mistério, amizades, e mulheres no poder.
...
Continuaremos no terceiro?
· 3.5
Esse livro tem um ritmo muito diferente de outros romances de época que eu tenho o hábito de ler. Um ritmo e um desenvolvimento, que me levou a demorar muito mais para ler do que da forma que ocorre normalmente (senti as passagens de páginas, por assim dizer).
Estava com uma ressaca literária fortíssima e sem precendentes, além e desesperada ao pensar que estou em quarentena ser ler metade do que havia programado (ou imaginado), ficando para trás no tracker de leitura. Foi então que percebi que romance de época era a válvula de escape perfeita. Como as autoras de costume estão com os livros mais caros que me orçamento, me aventurei em uma nova opção e Mary Balogh, com The Proposal apareceu no Scribd.
Quando um livro te faz ficar presa a 7 pessoas no prólogo, deve ser um sinal.
Prometia um 5 estrelas.
E com as seguintes apresentações (resumidas):
1. Hugo Emes, lorde Trentham - grande, bonito, bruto e gente boa.
2. Imogen Hayes - musa nórdica, alta, viúva - que viu o próprio marido ser torturado btw.
3. George Crabbe - Duque de Stanbrook (me lembrou uma versão menos pá! de Westcliff
4. Flavian Artnott, visconde Ponsonby - gago, magro e bonito, e extremamente carismático - Colin de Quinn. “Um cavalheiro alto, esguio e muito bonito, com olhos verdes brincalhões e a sobrancelha erguida.”
5. Ralph Stockwood, conde de Berwick - tem uma cicatriz no rosto e a noiva o trocou pelo seu melhor amigo (e presente na sociedade londrina)
6. Benedict Harper - muso que está se recuperando das pernas literalmente
7. Vincent Hunt, lorde Darleigh.
Sobre esse menino:
“(...)o encarou com os grandes olhos azuis de que Hugo se lembrava tão bem. Aqueles olhos eram feitos para derreter o coração das damas, como Flavian os descrevera certa vez, tentando arrancar uma risada do garoto. Hugo sempre achara o olhar dele um pouco desconcertante.
Porque Vincent era cego.”
aquela
do nada
ficada
warning gordíssimo
“ Às vezes, a vida é complicada demais para que haja uma resposta simples para uma pergunta simples ”
“Quando ficamos com raiva de nós mesmos por haver perdido o controle, somos lembrados de que nunca teremos controle total, de que tudo o que a vida nos pede é que lidemos da melhor forma possível com o que está nas nossas mãos. É mais fácil falar do que fazer, claro. De fato, com frequência é impossível fazer. Mas sempre acho que um passeio pela praia é reconfortante”
“É preciso de um escoadouro para os segredos, senão eles apodrecem e se transformam num fardo insuportável.”
Ah... os Irmãos.
Como sempre, MacLean peca em uma coisa: não se atrelar a nomes (talvez seja muito cedo para afirmar isso). Pode ser que esta constatação se desdobre em uma mentira de. Felicity, mas ela não estava no grupo que foi para a casa do Haven em The day of the ducheness. As meninas eram: quatro - choque, confusão, diversão e admiração (achei isso ótimo), respectivamente Mary Mayhew, Lady Emily, Lilith Ballard e Bettina Battina.
Pois é. Sem Felicity.
Espero que não seja um erro do tipo Donnavan que virou Ducan.
Claro que tenho fé de que ela vai mudar o texto até o final do livro.
Esses detalhes são percebidos pela pessoa que vos escreve porque sou, como já relatado em algum momento aqui, tarada por Cross-over. Sim, não os determino como séries... correlatadas, ja que um não emenda na outra e se pode ser em outra ordem sem afetar muito a experiencia. Mas só o fato de mencionar... o carregamento para o Anjo, ou para a Cotovia que vai atrasar, o baile dos Bourne dali a alguns dias... é de aquecer o coração.
Por enquanto, vestindo a capinha da ficção, é um dos melhores volumes de MacLean até o momento.
Os detalhes seguiram sem correção o que me leva a acreditar que tenho que ler as Talbot de novo.
PORÉM, eu adorei. Perdeu uma estrelinha pelo exagero desmedido da cena final - o menino congelado, sangrando e desesperado, dai pede a outra em casamento. E embora tudo... há uma beleza na tradicional cena do homem descobrindo que ama a pessoa que EVIDENTEMENTE está apaixonado, assim que outra pessoa o diz - pelo amor de outra pessoa.
Felicity tem a língua afiada e sem muito sentimentalismo (muito de sentimento na cara, isso sim). E normal além da conta. E engraçada.
Já os irmãos... Whit promete ser absolutamente delightful a ser acompanhado.
Tenho um pouco de problema com Ewan. É muito, muito arriscado colocar toda essa pinta possessiva, vilão obsessivo nele. Remendar isso vai precisar de bastante blá-blá-blá romântico. Muito mesmo.
GRACE, se tudo der certo, será outra figura sensacional. Ela é a Georgiana de Covent Garden.
Pausa para uma momento importante: o Clube. O Clube de Grace. Precisei dar uma tapa na minha cara para sair o sorriso de expectava... de um Magic Mike do Séc.19.
He.
Hehe.
* outro tapa na minha cara *
Bom... gostei demais. Espero que os próximos não decepcionem.
Como alguém que já seu bastante Sarah MacLean na vida, no momento, acredito que esta série é uma das mais bem desenvolvidas, com um background mais bem elaborado e um amor menos desesperado.
4.5
(0.5 a menos pela estrutura da edição, e algumas passagens um pouco maçantes).
Este livrinho é formidável. formidável.
São 100 páginas de uma escrita impecável e lúcida, trazendo mulheres e ficção e a vida fictícia das mulheres - quando não mais sabemos o que é um personagem, o que é realidade e o que é poesia.
A coletânea de textos de Woolf são de meados de 1900, discutindo várias personalidades femininas do presente e do passado, e sua influencia, seus pensamentos fora do padrão da sociedade que vivem; e como muitas delas, com a escrita, com a arte o romances traduziram sentimentos, aparências, situações, e pensamentos.
E, além disso, temos uma breve análise de como ler. Na verdade, a liberdade de ler como bem entendermos e o que bem nos fizer.
Embora as incontáveis marcações que fiz ao logo do texto, dois deles são - na minha humilde opinião, de relevante importância, pela sua contemporaneidade - sendo eles:
· Jane Austen (que me levou a comprar uma biografia da mulher e buscar outras recomendações de leitura sobre sua vida;
· PENSAMENTOS DE PAZ DURANTE UM ATAQUE AÉREO.
Para este segundo... Senti como se fosse engolida pelo texto. Foi como estar deitada na cama, escutando, esperando, rezando, pelo bombardeio passar.
Hoje (final de março de 2020) o mundo está passando quarentena devido a um vírus. Um medo que dessa vez é invisível, mas que mata centenas de pessoas diariamente, quase milhares. Neste momento do mais puro desespero de nos ver trancados em casa, esperando apenas que isso passe, que esse bombardeio termine, vejo que o hitlerismo disfarçado, dentro de vários governantes que acreditam não ser necessária a prevenção da doença neste momento inicial, e cortam os investimentos ao ensino, a saude, a pesquisa e a cultura, desviando para aumentar os esforços em armamentos - para uma possível guerra no futuro que ainda não teve (se desconsiderarmos esse vírus como uma guerra inimiga e silenciosa), é que vejo o quanto ainda não existe - é que percebemos que não somos livres. E nunca fomos. E precisamos cada vez mais de incentivos e recompensas, além das medalhas condecoradas, que levem a mente, o pensamento humano a se desenvolver, a buscar alternativas que não o bélico, a fim de sentirem-se, outra vez, heróis.
Posso discorrer durante HORAS a fio sobre isso.
Como primeiro contato com Virginia Woolf, apenas sinto grande pesar por uma mente tão brilhante como ela, tirou a própria vida.
Rápido de ler (sério, umas 4 tops) e divertido. A mesma fórmula tradicional de Tessa Dare, com um pequeno twist no final que deixou um conto curto como esse bem interessante, uma vez que ela tirou aquela idéia de herói que socorre as pessoas e o deixou na mão da protagonista, que arriscou seu futuro, tomando conta da própria vida - claro que pela mágica do romance, tudo deu certo, Sebastian era correspondido e super responsável e tudo mais.
Gostei, de coração. Nada fantástico, um pouco vago, com uma historia que poderia ser mais se melhor trabalhada, mas bem válido.
Uma evolução considerável!!
Novamente, o título traduzido não tem absolutamente nada a ver com a história. O último adjetivo que daria para esse amor da estória seria conveniente. Porém, segue o jogo (com capas menos vergonhosas, pelo menos).
Não apenas um romance menos pah! = do nada estamos na cama (achei bem mais controlado e menos hot que outros já lidos por aí), mas também as meninas tiveram mais forma em suas personalidades, seus laços de amizade e suas posições como Wallflowers.
Neste volume o “drama” é menor do que o imaginado. Alex é uma personagem bem construida, razoavelmente sensata - novamente uma raridade na área dos romances de época, embora o pavor por embarcações, a tenha levado a ações imprudentes - e real, no sentido de ter reações expontâneas dentro de sua própria cabeça. Foi uma boa intervenção da autora para nos lembramos do Mulherengo da Livraria do primeiro volume.
E Chase (obs relevante: passei os primeiros momentos sofrendo calada pensando em Chase de o Clube dos Canalhas. Mas ainda bem que logo passou): dentro do meu padrão de beleza masculina (alto, moreno, olhos verdes, forte e sedutor), foi fácil se interessar por ele, mesmo com seus altos e baixos [e mesmo com essa relação libertina meio “oi?” dele... um pouco exagerado, e não sei se, como amante dele, toparia as coisas pela metadinha]. Bonito como o diabo, e carismático, ainda trazia consigo o super aperto ao útero que era sua realação com Daisy e Rosamund, e seu apego ao irmão.
Até mesmo o grand gesture na livraria me fez ficar feliz (por maior o pavor dessas coisas em vida real que eu tenha, e ainda julgue desnecessários nos romances).
O humor de Tessa Dare é o que mais me atrai em sua escrita leve. Gargalhadas altas foram dadas com John ajudando Chase a montar seu antro de perdição, com os devaneios romanticos de Alex, as reações super românticas de Penny e as super frias de Nic. Ash e seu jeito estorado. O sarcasmo e flerte de Chase a todo momento (que ele estava bom).
Senti que a tradução tem uns errinhos nessa edição Kindle. Mas, como não sou tradutora, me falta a moral para opinar com embasamento teórico - poderiam editar vários “vamos estar” e suas conjugações aqui e ali.
SCREAMING.
4.5
Sabe aquele livro que você não dá nada e se torna uma das melhores leituras desses primeiros meses?
Neste romance de época, julgado pelo seu gênero em geral, leitores encontrarão:
Mulheres:
1. Com independência financeira;
2. Conquistando cargos de liderança;
3. Com reconhecimento profissional;
4. Padrões de beleza “fora do padrão” (body positivve)
E no geral:
5. Questões feminista;
6. Relacionamentos entre mulher mais velhas (não muito, 5 aninhos) e homens mais novos;
7. Quebras de padrão da sociedade;
8. Amizades duradouras;
9. Homens que apoiam nossas idéas numa época bem pior que agora;
10. Liberalismo, idealismo.
Tudo isso, em um livro que não dei nada e fiquei estarrecida com a quantidade de pensamentos “de guerra”, de bandeiras feministas que hoje são tão em voga e não foi necessário nada de trágico para trazer a tona. É uma leitura bem leve, e estes pontos são tão atuais que valem cada página.
Claro que, por se tratar de Lisa Kleypas, temos a tradicional autodestruição do herói por não querer admitir seus sentimentos porque é um canalha, mas Jack é, em sua loucura e impulsividade, bem construído - e gatíssimo. E não me importaria de ler uma série inteira sobre cada um dos meninos do colégio que Jack convocou para entrar na parceria na Devlin's (já chequei mais de uma vez, não tem).
Também, esse volume superou a quantidade de cenas de sexo de qualquer outro volume dela (quase pulei páginas. Quase, principalmente nas vezes que Amanda dizia “não, não quero porque não é correto” e Jack dizia que não podia se segurar... enfim).
E, para melhorar tudo, além de ser bonito... é dono de uma megastore/editora, lê muito e sabe dar opiniões construtivas sobre melhorias de texto (editor). Marry me. Period.
E, esse livro traz o amor pelos livros, transformando isso em um negócio, bem sucedido que é o sonho de qualquer nerd de livro.
Amanda foi uma personagem bem segura de si e de seus ideais, com comportamentos normais (comer como gente normal, gargalhar, ter amigos, falar o que pensa e saber que seu cabelo é uma loucura) e sem muito mimimi, e isso é raridade. E ela se tornar editora depois de ser uma autora de sucesso, ter envolvimento nos negócios, opinião formada e não bancar a donzela indefesa, são pontos positivìssimos em uma personagem.
Tem uns errinhos de digitação (assim espero) quando Garrett subtamente apareceu como uma pessoa que fala demais - quando Oscar era a pessoa a ser dita - e os olhos de Charles ficaram azuis quando foi claramente foram expressos como castanhos.
Anyway, gostei mais desse livro do que imaginava e queria que mais approachs feministas saudáveis ocorrecem na literatura fictícia em geral como esse.
I'm still thinking that the fashion/model world is super frivolous but some episodes in Ashley's life are relatable to my own (as a plus girl). I have to lay down a bit more on this book to fully close my thoughts.
Em PT: Gostei do livro, bastante inclusive. Pela oportunidade de ler algo que falasse bem e de uma forma bem relacionável se você é uma pessoa plus-size (como eu fui e sou a vida toda).
Não é um livro super bem escrito - as vezes me confundi com a ordem dos fatos relatados, e as idas e vindas com o passado - mas é um entreterimento saudável. Muitos, e eu digo MUITOS, pontos super reais são abordados no livro: o preconceito nos olhos dos outros, a dificuldade em achar roupas e quando as encontramos são ... miseráveis. Que temos que nos impor e nos esforçar muito mais para conseguir o que queremos e precisamos. Temos que mostrar que tamanho não importa e transmitir uma segurança que por vezes não sentimos.
Porém, foi como ler um script de filme adolescente americanos, nos quais bebida, drogas e arriscar-se com pessoas que você desconhece a índole são atitudes super maneiras, repletas de aventura, sendo que mais de uma vez ela quase quebrou bem e bem feio a cara. E só percebeu o buraco que caia quando (pela segunda vez) atingiu o órgão mais sensível do corpo humano: o bolso.
E fiquei curiosa para saber quanto ela ganhava por ano, como uma modelo que teve sorte.
Embora esses pontos, não há como negar a importancia dela no cenario global do body positive moviment e espero que mulheres com charme e coragem como ela surjam para falar com mais propriedade sobre moda plural, que serve e vista todos os corpos.
humpf. vamos lá.
1° Fui seduzida pela capa desse livro.
2° O Foreword do livro é muito bem redigido e cria uma grande expectativa por duas frases:
1. Que a estória ten vivido com a autora há tempos;
2. Ela pensou muito em como sincronizar um teatro, um navio fantasma e um lustre de cristal num único enredo.
E começamos a ler super empolgada.
resumo: Not my cup of tea.
O livro tem a sinopse, o enredo e os elementos fantásticos que geralmente me atraem muito em qualquer caso. Mas não funcionou pra mim. Achei confuso, uma mistura não muito coesa de O magico de Oz (foi o terno verde esmeralda), com Grimms e O fantasma da Ópera.
Não achei tão maravilhosa a escrita (como vários comentários das revisões apontam) - tem o toque lúdico de conto de fadas em muitas das falas das personagens, mas não é uma leitura “poética” por assim dizer, que nos envolve com os olhos e ouvidos durante a narrativa.
Demorei muito para “dar alguma bola” aos personagens. Tem muita gente, mas poucas tem alguma profundidade, background, ou mesmo importância para o contexto.
Talvez o “problema” seja porque somos jogados no meio dos fatos - local, o que aconteceu, as verdades, identificação do que é real e mentira, os enigmas - que vão se desdobrando aos poucos, e nem todos precisam de tanta atenção.
Capítulo 22 vale a pena rever - tem mais contos como os Grimm e uma
Os mistérios são muito previsíveis. Não querendo bancar a sabe tudo, mas todos os casos acertei antes de se desenvolverem.
Albatroz is a good character - creepy. Bom porque a loucura dele é bem construída. Por mais evidente que tenha sido desde o primeiro momento que ele era o Trickster. E não um homem ruim, mas louco por si só, que poderia ter seu passado infinitamente melhor desenvolvido, o que daria mais significado a estória.
O que o torna o segundo “vilão” depois de Madame Sabina, que era o resumo de tudo que há de ruim para uma pessoa, mas ainda assim uma personagem fraca. Malvada, invejosa e fútil, com sangue frio para matar a filha aos poucos, mas ainda assim.. acabou ai madame.
Tem nesse livro o lapso de romance com Ana e Stephen - e seu final bonitinho, porém saído do nada. Por exemplo, se não era surpresa quando Hildegard comentou com Celeste que havia visto os dois juntos, então era porque havia um relacionamento antes da Cidade do Mar, correto? Portanto... tudo o que aconteceu na City of Sea era uma situação alternativa a realidade, e quem era vivo lá, segue vivo nessa, correto? Então Hildegard: como a outra morreu e voltou? O mesmo sentimento vale para Albert Roz - ou albatroz como preferir.
O segundo lapso de romance é Maria e Viggo, que acaba quando se conhecem na dimensão real.
Celeste (super criativo dar esse nome a uma personagem que vira uma lâmpada LED depois) é uma personagem morna substituindo Maria que, embora sem muita personalidade também, parecia mais ativa. E... Não sei se ela “venceu” o jogo. Ela teve um ataque de pelanca, raiva, se recusou a continuar o jogo, jogou umas verdades na cara do homem e é isso aí. She refused to play the game and burned the Emerald Green Suit Man down. E terminou a grande função da menina.
No final do livro, quando teoricamente tudo se reune e faz sentido, temos uma desfecho... meh, e uma mudança do foco de importância. O Navio fantasma era apenas um navio com gente dormida dentro, o lustre quebrou na menina e não aparece na segunda divisão e the City of Sea se tornou um ponto importante de referencia do passado e do presente, sendo que sequer lembro a cor da cidade (meu cérebro substituiu por uma Compenhage azul), sendo que em nenhum momento essa ideia foi disposta como importante.
My cup of tea, but not the way I like it.
This book (for me) is a 2.5★ but it needs a Shoutout.
A shoutout and a hands-down for two things:
· One: the muslin point of view from a muslin author. And its rawness. Like, the slap in the face of reality it gives you.
· Two: the let's be all equal feminist tone.
the marvels of creation and the oddities of existence.
While I was reading...
This dam book is making me sad. Like the fault in our stars sad.
And why? This is a YA for god's sake.
Or maybe, both narrators are making me feel that way.
During and after finishing the book...
I'm Brazilian. Which means that we don't have a face. Nor a culture defined. But we have a ”way” of demonstrating our true nationality. And we suffer tons of prejudices.
Adam and Zayneb being completely mixtures from different nationalities had an instant affinity connection with me. And that's one of the reasons I need to read more about it.
• I have a crush on Islamic religion and muslin religion and Arabic culture in general. Obviously, I have a crush on the beautiful part of it, not the laws against woman rights, nor the extremist and terrorist part of it.
Although, I'm aware that my love for it is linked to my the need on having a more solid and culture-based life on my own.
· And let's have a moment to appreciate that cover, with those insanely attractive people.
Emma P é mais sensata do que ela. Pronto, falei
loved it D:
but not quite that much thinking now.
I've read some reviews from people I do consider their opinions and realized that... I do agree with some 3 stars comments about the book.
I enjoyed the audiobook narrated by the author herself, and now I've realised that was because it's undeniable similar to her TED talk, but in a more detailed way.
And MAYBE, once I'm one of those persons that quite not understand the WOW and confetti trough in Eat, Pray, Love, so anything different from that, written by that woman that I might enjoy, surprises me.
One of the reviewers mentioned that she is not one of those persons who write fiction so she does not have any right to defend creative thinking. I can disagree now because I've read City of Girls, and it is kind of a fiction book, even though, has no dragon, other worlds or anything like that. But she should try one day write something in that genre. Also, because I think you need to be creative to know how to put one-word-in-front-of-another that makes any sense and captivate the reader, and seduce them to enjoy your ideas.
This book is quite similar to Austin Kleon's books. But, against all odds, I've enjoyed Gilbert's narrative better.
3.5
mmmmh..
I like it but didn't actually love it like everyone else...
Sure, the book presents a great pov and a “resumé” of good ideas and tips to develop yourself, and turn your creative dream into a goal, in a realistic way - like keep a real job, you have bills to pay and while you are doing it, develop your creative self. And it's funny how the author sounds like a good, regular and pretty common guy.
Also, it is indeed a good guide, with tons of good expressions, and a light text list to follow and launch your creative life.